Brasil, 12 de agosto de 2025
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Polícia prende quatro e apreende dois menores após ataque a sargento da Marinha

A Polícia Civil prendeu quatro pessoas e apreendeu dois menores em operação na Baixada Fluminense, após ataque a militar.

A Polícia Civil da 64ª DP (São João de Meriti) prendeu quatro homens e apreendeu dois menores nesta terça-feira (12) durante uma operação na comunidade Caixa d’Água, em Vila Tiradentes, na Baixada Fluminense. A ação tinha como objetivo investigar os responsáveis pelo ataque à sargento da Marinha Juliana da Silva Oliveira Pessoa, de 37 anos, que foi baleada no último domingo (10). Juliana, que está grávida de quatro meses, permanece em estado gravíssimo no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias.

Investigações relacionadas ao ataque

Segundo informações da Polícia Civil, as pessoas detidas durante a operação não estavam diretamente envolvidas no crime contra a sargento, mas têm ligação com o tráfico de drogas da região. Durante a ação, os agentes apreenderam um revólver, além de drogas e radiotransmissores.

O ataque à militar aconteceu em São João de Meriti, quando ela e sua família estavam a bordo de um carro. Naquele momento, câmeras de segurança registraram dois homens em uma moto se aproximando do veículo e disparando contra Juliana. O tiro, felizmente, não atingiu o bebê, mas causou graves ferimentos na militar.

Gravidade do quadro de saúde de Juliana

A família de Juliana estava celebrando o Dia dos Pais quando o incidente ocorreu. O marido estava ao volante e, enquanto paravam para que alguns passageiros descessem, Juliana percebeu a aproximação da moto e alertou o marido. Os criminosos atiraram em direção à janela do motorista, e embora não houvesse uma tentativa de roubo, o ataque foi extremamente violento.

Após o disparo, o marido de Juliana seguiu viagem sem saber da gravidade dos ferimentos. Somente depois de alguns minutos, a real situação veio à tona. “Tentamos falar com eles, mas só após 30 minutos ficamos sabendo do que tinha acontecido”, relatou o cunhado, preocupado com a saúde de Juliana.

A sargento foi imediatamente transferida para o hospital, onde os médicos descobriram que ela tinha sido atingida por cinco tiros em diferentes partes do corpo. O hospital, na comunicação sobre seu estado, informou que Juliana chegou entubada e passou por uma cirurgia para controlar um sangramento ativo e lesões em diversos ramos arteriais e venosos. O quadro de Juliana é crítico, e ela permanece internada em uma unidade de terapia intensiva (CTI).

Reação da família e da comunidade

A mãe de Juliana, Eliane Oliveira, ficou sabendo do ocorrido através do genro. “Mariana, minha filha, viu quando a moto parou perto do carro e já dispararam. Não houve qualquer sinal de assalto”, disse Eliane, demonstrando a preocupação e o desespero da família diante da brutalidade do ataque.

As investigações seguem em andamento, com a 64ª DP apurando se a sargento foi alvo de uma tentativa de homicídio ou se o episódio se encaixa em uma abordagem de roubo. A comunidade aguarda com ansiedade respostas sobre os responsáveis por este ato violento.

Pedir doações de sangue para Juliana

Diante da gravidade do estado de saúde da sargento, a família fez um apelo à população, solicitando doações de sangue para ajudar no tratamento de Juliana. O Hospital Adão Pereira Nunes, onde ela está internada, está mobilizando esforços para atender às necessidades urgentes decorrentes do grave ferimento.

A Marinha do Brasil ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso que chocou a comunidade e reacendeu discussões sobre a violência e o tráfico de drogas na Baixada Fluminense. A expectativa é que as investigações avancem rapidamente para que os envolvidos no ataque sejam responsabilizados.

As autoridades continuam a intensificar as operações na região, buscando não apenas prender os responsáveis pelo ato contra Juliana, mas também combater o tráfico de drogas que tanto afeta a segurança da população local.

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