Brasil, 12 de agosto de 2025
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Outback mantém plano de expansão mesmo impacto de tarifas americanas

Apesar da alta de 50% nas tarifas dos EUA, Outback projeta crescimento no Brasil, com meta de 400 unidades e R$ 3,2 bilhões em faturamento

A Bold Hospitality Company, proprietária do Outback, Abbraccio e Aussie Grill no Brasil, segue com estratégias de expansão mesmo diante do aumento de 50% nas tarifas aplicadas a produtos brasileiros pelos Estados Unidos. Segundo o CEO Pierre Berenstein, a operação local possui baixa exposição a produtos importados, o que minimiza o impacto direto, mas reconhece riscos indiretos na demanda e oferta de carne bovina, suína e grãos.

Impacto das tarifas americanas na cadeia de suprimentos

“Temos uma exposição muito baixa a produtos importados, afetando-se apenas se houver reciprocidade — como no caso de equipamentos de cozinha”, afirma Berenstein. Ele explica que a situação é difícil de prever, dado que a reciprocidade pode influenciar na demanda por carne bovina, suína e na exportação de grãos para o Sul do Brasil. Para o executivo, o cenário é incerto, exigindo atenção constante à situação global.

Metas de crescimento e estratégias de expansão

A companhia planeja alcançar 400 unidades no Brasil até 2028, projetando um faturamento bruto de R$ 3,2 bilhões neste período. Atualmente, a rede conta com 206 restaurantes no país, entre Outback, Abbraccio e Aussie Grill, realizando cerca de 100 mil entregas semanais, o que já representa 15% do faturamento total.

Razões para o crescimento sustentável

Para suportar a expansão, a empresa aposta em cozinhas mais compactas, com tecnologia para otimizar espaço e reduzir custos com energia. “Levámos tecnologia para a cozinha e diminuímos o espaço, gerando economia e maior produtividade”, comenta Berenstein. Cada nova unidade tem um investimento médio de R$ 15 milhões, que inclui a importação de cebolas do Chile e Espanha para o prato Bloomin’ Onion, além de treinamentos de mais de 3 mil profissionais.

Origem dos ingredientes e produtos especiais

As cebolas usadas na Bloomin’ Onion, símbolo do Outback, são cultivadas no Chile e na Espanha, representando menos de 2% do total na produção chilena, que ocorre entre julho e abril. O corte de costela usado na rede é brasileiro, vindo de fornecedores do Sul, Minas Gerais e São Paulo, com cerca de 80% do consumo no Brasil destinado ao Outback. A produção conta com equipamentos que operam 24 horas e um rigoroso planejamento logístico.

Planos de ampliação e presença no Brasil

Além de manter uma rede robusta, a empresa planeja inaugurar uma unidade em Manaus ainda em 2026, ampliando sua presença nas capitais brasileiras. Cerca de 85% dos sócios-proprietários das unidades já atuaram na operação, e uma equipe de mais de 3 mil treinadores garante a qualidade padrão em todas as lojas.

Estratégias de inovação e crescimento no delivery

A estratégia de expansão inclui o fortalecimento do serviço de delivery, que atualmente responde por 15% do faturamento. Recentemente, a rede criou um restaurante virtual no iFood chamado “Outback Hambúrguer”, focado na busca por maior demanda por hambúrgueres, que já gerou aumento de 5% nas vendas.

“Nosso indicador principal é quando o funcionário recomenda o item, porque conhece bem o produto”, conclui Berenstein. Para ele, o Brasil tem potencial de crescimento nas vendas por delivery, pois ainda está em nível semelhante ao que os Estados Unidos apresentavam na década de 1970, com apenas 33% de consumo fora do lar.

Para saber mais, acesse o palavra do CEO e os detalhes da expansão do Outback no Brasil.

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