Brasil, 12 de agosto de 2025
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MP revela atuação criminosa de auditor em benefício da Fast Shop

Ministério Público aponta irregularidades envolvendo auditor, diretoria da Fast Shop e manipulação de créditos tributários

O Ministério Público (MP) revelou que, após análise de e-mails de Artur Gomes, foi constatada sua atuação em benefício da Fast Shop, em conluio com membros da alta cúpula da empresa, incluindo o diretor Mário Otávio Gomes. Segundo os autos, o auditor prestou assessoria tributária criminosa à varejista, orientando diretores sobre documentos e organizando dados para procedimentos fiscais.

Atuação criminosa de auditor na Fast Shop

De acordo com o MP, Artur Gomes enviava orientações para os diretores da Fast Shop, indicando quais documentos deveriam ser apresentados às autoridades fiscais. Além disso, ele organizava e compilava informações para serem enviadas à Secretaria de Fazenda, atuando de forma ilícita para acelerar processos de ressarcimento de ICMS.

Segundo os promotores, Artur também atuava na Fazenda Pública com o objetivo de agilizar o deferimento de créditos tributários de ressarcimento, recebendo milhões de reais da Fast Shop por meio da empresa de sua mãe, a Smart Tax, contratada pela própria varejista para serviços tributários ilícitos.

Negociações criminosas e contatos com a diretoria

O MP aponta que Mário Otávio Gomes foi um dos principais responsáveis pelas negociações ilegais com o auditor. Entre 2022 e 2023, promotores localizaram cerca de 200 mensagens trocadas entre ele e Artur relacionadas aos serviços ilegais prestados. Os e-mails revelam contato direto e negociações envolvendo valores e procedimentos fraudulentos.

O diretor estatutário também negociou contratos com a Smart Tax, conforme informações obtidas na investigação. Em um e-mail, Artur informa que a Fast Shop compensou mais de R$ 8 milhões em tributos, resultado de suas ações ilícitas.

Envolvimento de funcionários da Fast Shop

Outros funcionários da empresa também são citados na investigação. Caroline Camargo Godoy, coordenadora fiscal, teria se reunido com Artur e Mário Otávio Gomes. Ellen Franciane Pereira da Silva, analista fiscal, era uma das principais interlocutoras com o auditor, enviando arquivos de ressarcimento ao fiscal para revisão.

Também aparecem na lista Juliana Gonzaga Ruzsicska, então gerente fiscal, e Felipe Signorelli Reis, coordenador fiscal da Fast Shop, todos envolvidos nas operações ilegais de recuperação de créditos tributários.

Posição da Fast Shop e próximos passos

A Fast Shop afirmou que ainda não teve acesso ao conteúdo da investigação, destacando sua colaboração com as autoridades para fornecer informações necessárias.

Para saber mais detalhes sobre a operação e as implicações do caso, acesse o Fonte original.

Perspectivas futuras e impacto na investigação

A investigação do MP segue em andamento, com o objetivo de aprofundar as responsabilidades de todos os envolvidos. O caso evidencia a complexidade de fraudes fiscais no setor de varejo e o papel de profissionais que atuam em conluio com empresas para fraudar o fisco.

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