Brasil, 14 de agosto de 2025
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Bruno Henrique e irmão se tornam réus por fraude em apostas

O Ministério Público do DF recorreu contra decisão que rejeitou parte da denúncia por estelionato envolvendo Bruno Henrique.

Na última terça-feira (12), o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) apresentou um recurso contra a decisão da Justiça que rejeitou parte das acusações contra o atacante do Flamengo, Bruno Henrique, e seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, por fraude em apostas esportivas. Ambos se tornaram réus em julho deste ano em um caso que gerou grande repercussão nacional no mundo do futebol e das apostas.

Contexto da denúncia

A denúncia original alega que Bruno Henrique teria manipulado uma partida de futebol contra o Santos, ocorrida em novembro de 2023, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Segundo o MP, o atleta teria forçado um cartão amarelo com o intuito de beneficiar interesses em apostas, um comportamento que configura crime de estelionato e manipulação de resultados, o que pode trazer sérias consequências tanto para os jogadores quanto para a credibilidade das competições esportivas.

Medidas cautelares solicitadas

No recurso apresentado ao tribunal, os promotores solicitaram que a Justiça reconsiderasse a rejeição de outras alegações, como a imposição de medidas cautelares. Entre as requisições está a fiança no valor de R$ 2 milhões para o jogador, bem como a proibição de todo e qualquer tipo de atividade econômica ou financeira relacionada a apostas esportivas, englobando:

  • Proibição de firmar contratos de patrocínio.
  • Proibição de publicidade pessoal com casas de apostas.
  • Suspensão de contratos já existentes com essas empresas.
  • Impedimento de criação de novas contas em plataformas de apostas.

Essas medidas têm por objetivo limitar a capacidade dos réus de participar do mercado de apostas até que a questão seja totalmente resolvida.

Decisão do juiz e repercussão

O juiz Fernando Brandini Barbagalo, responsável pelo caso, decidiu não acolher a acusação de estelionato contra Bruno Henrique e seu irmão, além de outros sete envolvidos. Essa decisão gerou insatisfação por parte do MPDFT, que argumenta que há evidências suficientes para justificar a acusação. Os promotores destacaram que as casas de apostas envolvidas no caso possuem estrutura robusta e condições financeiras que sustentam a seriedade das denúncias.

O MP também ressaltou que a fiança de R$ 2 milhões é uma medida necessária dado a importância e a visibilidade do jogador, especialmente em meio a competições como o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores. Essa preocupação é justificada pela possibilidade de fuga ou não comparecimento às audiências, considerando a rotina de viagem e compromissos do atleta.

O que vem a seguir?

O desdobramento deste caso ainda é incerto, mas com certeza, ele levanta importantes discussões sobre a integridade esportiva e o uso ético das apostas no Brasil. Com o futebol brasileiro em evidência mundial, casos como o de Bruno Henrique podem ter implicações que vão além do âmbito judicial, atingindo a reputação do esporte nacional e a confiança dos torcedores.

Enquanto isso, Bruno Henrique e seu irmão aguardam a resposta da Justiça em relação ao recurso do MPDFT, que pode trazer novas repercussões sobre suas carreiras e vidas pessoais. O acompanhamento desse processo será crucial não apenas para os envolvidos, mas também para todo o cenário esportivo e de apostas do Brasil.

A sociedade e fãs de futebol continuam atentos, pois a conclusão deste caso pode estabelecer precedentes para futuros casos de manipulação de resultados e fraudes em apostas no país.

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