Brasil, 11 de agosto de 2025
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Trump prorroga por 90 dias pausa nas tarifas sobre importações da China

Presidente dos EUA assina decreto que estende a suspensão das tarifas tarifárias, evitando recuo dos benefícios comerciais com Pequim

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (11) um decreto que prorrogou por mais 90 dias a pausa nas altas tarifas impostas às importações chinesas, informou uma autoridade da Casa Branca à rede CNBC. A decisão evita o recuo das tarifas aos níveis de abril, mantendo a trégua comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Prorrogação evita retorno às tarifas de 2024

A suspensão temporária das tarifas, inicialmente programada para expirar nesta terça-feira (12), era considerada fundamental para evitar uma escalada na guerra tarifária. Sem a prorrogação, as tarifas dos Estados Unidos sobre produtos chineses teriam sido reativadas aos patamares de abril, período de maior tensão no conflito comercial.

A medida foi o resultado de negociações entre os representantes comerciais de ambos os países, ocorridas na última rodada de tratados em Estocolmo, na Suécia, no final do mês passado. Para Washington, a prorrogação foi uma forma de dar continuidade às negociações e evitar um impacto negativo na economia global.

Histórico das tarifas e negociações

Desde o início do conflito tarifário, os EUA e a China concordaram em suspender a maioria das tarifas impostas em maio, após negociações em Genebra, na Suíça. Segundo analistas, a prorrogação reforça o compromisso de ambas as partes em continuar as conversas, mesmo diante das dificuldades.

“A prorrogação é uma sinalização de que as negociações ainda estão em andamento e que ambas as partes querem evitar uma escalada que prejudique seus interesses econômicos”, avalia João Pereira, especialista em comércio internacional.

Impactos futuros e perspectivas

O governo Trump reforçou que manterá a postura de prorrogar periodicamente as suspensões enquanto houver avanços nas negociações. A expectativa é que a continuidade do diálogo contribua para uma futura resolução do conflito, que tem afetado as cadeias de suprimentos globais.

Segundo analistas, a decisão também pode influenciar positivamente os mercados financeiros, que têm reagido de forma mais otimista às perspectivas de uma trégua mais duradoura na disputa comercial entre os dois países.

Para mais detalhes, acesse a fonte original.

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