Brasil, 12 de agosto de 2025
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PM e pai são assassinados em falsa blitz no Rio de Janeiro

A Polícia Civil investiga o assassinato de um policial e seu pai durante uma falsa blitz em Nova Iguaçu.

A tragédia que abalou uma família e a comunidade do bairro Cabuçu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ocorreu neste domingo (10/8), quando o cabo da Polícia Militar, Paulo Rogério da Costa Lopes Filho, de 35 anos, e seu pai, Paulo Rogério Costa Lopes, de 66 anos, foram alvejados durante uma falsa blitz. Este evento chocante levanta sérias questões sobre a segurança pública na região e a atuação de milícias.

Assassinato durante comemoração do Dia dos Pais

O crime ocorreu logo após a família retornar de um almoço em comemoração ao Dia dos Pais. Por volta das 15h30, eles estavam em um carro prata na Rua Severino Pereira da Silva quando foram abordados por aproximadamente dez homens armados, que usavam fuzis e pistolas. O grupo se apresentava de maneira ameaçadora, utilizando roupas que imitavam as da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) e camisas com a inscrição “Draco”, referência à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas.

Últimos momentos comoventes

Em um ato de desespero, o cabo Paulo Rogério Filho, ao perceber a gravidade da situação, identificou-se como policial. Infelizmente, isso não foi suficiente para impedir que ele e seu pai fossem baleados. As vítimas não conseguiram resistir aos ferimentos, com o policial falecendo imediatamente e seu pai sucumbindo posteriormente no Hospital Geral de Nova Iguaçu.

O sogro do PM, Rosemberg Sandro, teve que enfrentar o doloroso processo de liberar os corpos no Instituto Médico Legal (IML) juntamente com a esposa do militar, Ingrid.

Investigação em andamento

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro está atualmente investigando o caso. Em comunicado ao Metrópoles, a PCERJ afirmou que não havia nenhuma operação em andamento na região no momento do ataque, o que levanta ainda mais a suspeita sobre a atuação de milícias e grupos criminosos na área.

O Disque-Denúncia (2253-1177) divulgou cartazes solicitando informações que possam levar à captura dos responsáveis pelos homicídios. A morte deste policial e seu pai deixa um rastro de desolação entre familiares e amigos, que descrêem da situação caótica nas ruas.

Impacto na comunidade e preocupação com a segurança

Esse episódio ocorre em um contexto em que a violência no Rio de Janeiro tem sido uma preocupação crescente. A atuação de milícias e grupos de tráfico de drogas em áreas como a Baixada Fluminense tem deixado a população em estado de alerta constante. A sensação de insegurança se intensifica quando membros das forças de segurança se tornam alvos de ataques criminosos.

O sepultamento de Paulo e seu pai está programado para esta terça-feira (12/8), e espera-se que a comunidade se una em homenagem a eles. A perda de um policial no cumprimento de seu dever, ao lado de seu pai, é um lembrete sombrio do que muitos brasileiros enfrentam diariamente.

Reflexão sobre a segurança pública

As circunstâncias que cercam este crime ressaltam a necessidade urgente de uma discussão mais ampla sobre a segurança pública no Brasil. As autoridades devem trabalhar em conjunto com a comunidade para combater a impunidade e buscar soluções que evitem que mais vidas sejam perdidas. A violência não escolhe vítimas, e a sociedade clama por justiça e proteção.

A investigação do assassinato de Paulo Rogério da Costa Lopes Filho e seu pai continua a todo vapor, e a Polícia Civil reitera a importância da colaboração do público para esclarecer os detalhes deste crime brutal. A busca pela verdade e pela justiça deverá ser uma prioridade, não apenas para as famílias afetadas, mas para toda a sociedade brasileira.

Este trágico evento é um claro sinal de que a batalha contra a criminalidade e as milícias ainda está longe de ser vencida, e enfatiza a urgência de ações decisivas e efetivas por parte das autoridades competentes.

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