No dia 20 de julho, o ex-ministro Fernando Haddad revelou que o presidente Lula solicitou que ele ”entrasse no circuito” para tentar agendar uma reunião com David Bessent, conselheiro de Política Econômica do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos. A iniciativa ocorreu após Haddad saber que Bessent já havia se encontrado com o secretário do Tesouro brasileiro em maio, antes da divulgação de tarifas de 50% por parte do governo Trump para produtos brasileiros.
Encontro anterior com o secretário do Tesouro dos EUA
De acordo com Haddad, o encontro entre o secretário do Tesouro dos EUA e o representante brasileiro foi considerado produtivo. “Naquela ocasião, de acordo com Haddad, o encontro foi produtivo”, afirmou a fonte na reportagem do G1.
Contexto das tarifas e negociações bilaterais
As tarifas de 50% anunciadas pelo governo Trump tiveram impacto direto sobre exportações brasileiras, gerando tensões diplomáticas. A tentativa de aproximação e diálogo, através de reuniões com atores-chave como Bessent, visa evitar deterioração nas relações comerciais e explorar soluções negociadas.
Relevância das ações diplomáticas
Especialistas apontam que a estratégia de envolver o governo americano em diálogo direto é fundamental para reduzir os efeitos das tarifas. “A comunicação entre as equipes de ambos os lados pode mitigar impactos econômicos e abrir espaço para negociações mais estruturadas”, avalia João Lima, analista político.
Próximos passos nas negociações
Ainda não há confirmação de uma reunião oficial entre Haddad e Bessent, mas o movimento indica uma tentativa de reengajamento diplomático por parte do governo brasileiro. Segundo fontes próximas, o objetivo é reavivar canais de diálogo para tratar das tarifas e de questões comerciais mais amplas.