Brasil, 11 de agosto de 2025
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Haddad critica apoio da oposição a sanções dos EUA contra Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alerta sobre os riscos das sanções comerciais aplicadas pelos EUA e critica governadores da oposição.

Em declaração contundente nesta segunda-feira (11/8), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a oposição brasileira está “cometendo um erro grave” ao apoiar as sanções comerciais impostas pelos Estados Unidos sobre as exportações do Brasil. O comentário foi feito durante uma entrevista ao Programa Estúdio I, da GloboNews.

A crítica à oposição e aos governadores

Haddad criticou os governadores alinhados ao bolsonarismo, afirmando que eles estão colocando suas ambições pessoais acima dos interesses nacionais. “A oposição está cometendo um erro grave. Os governadores de extrema direita que querem o apoio do Bolsonaro em 2026 estão colocando a sua vaidade acima do interesse nacional. Isso não se faz”, enfatizou. O ministro expressou sua perplexidade em relação à postura dos governadores, considerando-a “incompreensível” e uma ameaça ao bem-estar do país.

A sanção e suas implicações

As sanções comerciais têm um impacto significativo sobre a economia brasileira, especialmente em um momento em que o país busca retomar seu crescimento após períodos de crise. Haddad alertou que o tarifaço de 50% sobre as exportações pode prejudicar setores estratégicos da economia, afetando tanto produtores quanto consumidores. A busca por soluções que envolvam a união entre os entes federativos é fundamental, segundo o ministro, para enfrentar essa adversidade.

A resposta ao cancelamento da reunião com os EUA

Na mesma entrevista, Haddad também anunciou que uma reunião virtual com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, foi cancelada, sem previsão de remarcação. De acordo com o ministro, o cancelamento foi articulado pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se encontra nos Estados Unidos buscando apoio para sanções contra o Brasil e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Essa movimentação de Eduardo Bolsonaro levanta preocupações a respeito da política externa brasileira e do impacto que suas ações podem ter na imagem do país no cenário internacional. O ministro Haddad enfatizou que qualquer hipotecapara sanções deve ser avaliada com extrema cautela, pois pode ter consequências desastrosas para a economia e para a população brasileira.

União para enfrentar desafios

Haddad fez um apelo à união de todos os setores da sociedade para que as dificuldades impostas pelas sanções sejam resolvidas. “Precisamos colocar o Brasil à frente de vaidades pessoais. A época é de se unir, encontrar soluções e proteger o nosso país contra adversidades que não são criadas aqui, mas que acabam afetando a nossa economia”, ressaltou. O ministro demonstrou preocupação em relação à situação atual e fez um chamado à colaboração entre os diferentes níveis de governo.

A importância do diálogo internacional

A interação entre o Brasil e outros países se torna ainda mais relevante nesse contexto. A construção de uma estratégia diplomática eficaz é necessária para mitigar os efeitos das sanções. Portanto, o governo busca reestabelecer canais de comunicação e colaboração com o objetivo de apresentar uma posição unida que defenda os interesses brasileiros. “Um diálogo aberto com os Estados Unidos e outros parceiros comerciais é essencial para garantir que os interesses do Brasil sejam respeitados e promovidos”, concluiu o ministro.

Enquanto isso, a pressão política continua a aumentar, e o governo terá que navegar cuidadosamente para equilibrar os interesses internos e externos. O alerta de Haddad serve como um lembrete da complexidade que envolve as relações comerciais internacionais e a necessidade de uma abordagem colaborativa para resolver problemas que afetam toda a nação.

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