Brasil, 11 de agosto de 2025
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Gilberto Gil fala sobre luto e a perda de Preta Gil

O cantor compartilha sua experiência de luto após a morte da filha, Preta Gil, em entrevista ao programa 'Fantástico'.

Gilberto Gil, de 83 anos, é uma figura emblemática da música brasileira e um artista admirado por muitos. Recentemente, ele teve que enfrentar uma das experiências mais dolorosas da vida: a perda de sua filha, Preta Gil. A rapper, cantora, empresária e apresentadora faleceu no dia 20 de julho nos Estados Unidos, enquanto lutava contra um câncer colorretal. Em sua participação no programa “Fantástico”, da Globo, Gil refletiu sobre como tem lidado com esse luto.

A dor da perda

Durante a entrevista, Gilberto revelou que a morte de Preta Gil é muito diferente da experiência que ele viveu em 1990, quando seu filho Pedro Gil faleceu em um acidente de carro. “Eu já tinha perdido um filho lá atrás de uma forma muito trágica. Na época, eu me pronunciei muito enfaticamente a respeito disso, quase como uma queixa. Poxa vida, os meninos nascem para enterrar a gente, fica esquisito a gente ter que enterrar os filhos”, recordou o cantor.

Gil destacou que, no caso de Preta, houve tempo para se preparar para o que estava por vir. “Com Preta a gente teve tempo para, de uma certa forma, irmos nos acostumando com a ideia. O diagnóstico dela foi um diagnóstico logo de início muito duro, as expectativas em relação à possibilidade dela se curar eram pequenas”, comentou.

Tratamento e momentos difíceis

Preta decidiu buscar tratamentos alternativos nos Estados Unidos, pois já havia esgotado as opções disponíveis no Brasil. Gilberto Gil comentou sobre essa escolha: “Esses últimos tempos nos Estados Unidos foram disso, de acompanhá-la, de cercá-la do maior conforto possível. Nós sabemos que o câncer é uma doença que vem ocupando intensamente o mundo científico, no sentido da busca de uma solução, de uma vacina, seja lá o que for.”

O cantor reitera que a luta de sua filha não era apenas dela, mas de toda a família. “Era ela e nós todos juntos com ela”, ele enfatizou, mostrando a força dos laços familiares neste momento de fragilidade.

Cremando as lembranças

Após a morte de Preta Gil, o pai também compartilhou que as cinzas de sua filha foram distribuídas entre amigos e familiares, conforme um dos pedidos feitos por ela ainda em vida. “Dentre os vários pedidos que ela tinha para isso, um deles era de que o corpo dela fosse cremado, e que as cinzas fossem distribuídas de certa forma entre as pessoas da família e os amigos”, relatou.

Ele mencionou que algumas pessoas estão planejando utilizar as cinzas de Preta Gil para criar joias, enquanto outras desejam guardar um pouco em casa ou espalhá-las em locais especiais, como no jardim ou na praia da Bahia. “Tem gente que quer ter um tiquinho em casa, jogar um pouquinho no jardim de uma das casas, e no mar, na beira da casa, lá na Bahia”, concluiu Gil.

Essa história de amor e dor traz à tona não apenas a luta de Gil e sua família, mas também a maneira como a arte e a música ajudam a processar o luto. A memória de Preta Gil continuará viva através das lembranças e dos tributos feitos por aqueles que a amam.

A dor da perda é difícil de suportar, mas para Gilberto Gil, a música e as recordações de sua filha certamente servirão de consolo em meio à tristeza. A comunidade artística brasileira se une a ele nesse momento, enviando seu amor e apoio, honrando a memória de Preta Gil, uma artista que deixou uma marca indelével na cultura do país.

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