Com a expiração da trégua comercial de 90 dias entre China e Estados Unidos marcada para esta terça-feira (12), Pequim afirmou que espera que Washington trabalhe para obter resultados “positivos” nas negociações. A declaração foi feita pelo porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, que também pediu que os EUA respeitem o consenso alcançado durante a conversa telefônica entre os líderes Xi Jinping e Donald Trump.
Expectativa por avanços nas negociações comerciais
Em coletiva nesta segunda-feira (11), o presidente Donald Trump declarou estar otimista e disse que as negociações estão acontecendo “bastante bem”. Além disso, afirmou manter uma boa relação com o líder chinês, Xi Jinping. “Veremos o que acontece. A relação entre o presidente Xi e eu é muito boa”, comentou Trump.
Contexto das tensões atuais entre as maiores economias
As duas nações tentam chegar a um acordo para diminuir as tensões comerciais, que se intensificaram após Trump impor tarifas elevadas a diversos países. Em maio, China e Estados Unidos haviam convencionado uma trégua de 90 dias, e recentemente decidiram manter as conversas na tentativa de prorrogá-la além de 12 de agosto.
Detalhes do acordo de trégua
O acordo estabelecia tarifas temporárias de 30% para produtos chineses importados pelos EUA, enquanto Pequim aplicava tarifas de 10% sobre produtos americanos. Após as negociações em Estocolmo no mês passado, o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, afirmou que teria a “última palavra” sobre a prorrogação do período de trégua.
Perspectivas e desafios finais
Na última quinta-feira, tarifas mais altas entraram em vigor para países parceiros de Washington, incluindo uma taxa de 35% para o Canadá, numa tentativa de reformular o comércio global em benefício da economia americana. A expectativa é que, até o final do período de trégua, as negociações avancem ou resultem em novas decisões pelo governo Trump.
Especialistas observam que o desfecho do período de trégua pode definir o rumo das relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo nos próximos meses. A tensão persiste, e o mercado aguarda ansiosamente por um posicionamento definitivo de ambos os lados.