Brasil, 11 de agosto de 2025
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Câmara dos Deputados analisa afastamento de 14 parlamentares

A Corregedoria Parlamentar recebeu representações contra deputados envolvidos na obstrução das sessões na Câmara. A decisão sai em 48 horas.

A recente obstrução dos trabalhos na Câmara dos Deputados causou uma onda de repercussão e consequências imediatas. Nesta segunda-feira (11/8), a Corregedoria Parlamentar recebeu as representações de afastamento contra 14 deputados que participaram das manobras que interromperam as atividades normais da Casa. O corregedor Diego Coronel (PSD-BA) agora tem até 48 horas para analisar os pedidos de suspensão e cassação dos parlamentares envolvidos.

Contexto da Obstrução

Na última semana, diversos deputados se recusaram a desocupar a mesa diretora durante a retomada das sessões, conforme solicitado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Essa situação culminou nas representações de afastamento enviadas à Corregedoria, buscando garantir a ordem e o funcionamento adequado da instituição.

A decisão de afastar os deputados foi tomada pela Mesa Diretora da Câmara, que precisou intervir com firmeza diante da recusa dos congressistas em colaborar. O afastamento pode durar até seis meses, e cabe ao corregedor decidir se um rito sumário será aplicado no processo.

Os Deputados Envolvidos

Entre os parlamentares alvo das representações estão figuras conhecidas, como:

  • Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
  • Nikolas Ferreira (PL-MG);
  • Julia Zanatta (PL-SC);
  • Luciano Zucco (PL-SC);
  • Allan Garcês (PP-MA);
  • Caroline de Toni (PL-SC);
  • Marco Feliciano (PL-SP);
  • Domingos Sávio (PL-MG);
  • Marcel Van Hattem (Novo-RS);
  • Zé Trovão (PL-SC);
  • Bia Kicis (PL-DF);
  • Carlos Jordy (PL-RJ);
  • Marcos Pollon (PL-MS);
  • Paulo Bilynskyj (PL-SP).

Possíveis Consequências e Processos Disciplinados

As repercussões sobre o comportamento inadequado parlamentares podem resultar em diversas punições, conforme estipulado no Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara. As penalidades incluem:

  • Censura verbal ou escrita;
  • Suspensão das prerrogativas regimentais por até seis meses;
  • Suspensão do exercício do mandato por até seis meses;
  • Perda do mandato.

A aplicação de censura verbal pode ser decidida pelo presidente da Câmara, enquanto a censura escrita é, geralmente, uma resposta a ofensas físicas ou morais cometidas nas dependências da Casa. Por outro lado, para as sanções mais severas, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar entrará em ação, analisando cada caso com atenções aos detalhes e regulamentações.

Próximos Passos

Após a análise do corregedor, se houver concordância na aplicação de um rito sumário, a Mesa Diretora da Câmara decidirá se recomenda o afastamento ao Conselho de Ética. Vale ressaltar que a decisão final de punir ou absolver cabe ao Plenário, que atuará após a conclusão do devido processo disciplinar.

Se a Corregedoria não encontrar motivos suficientes para justificar as representações, elas poderão ser arquivadas, encerrando assim o processo para os deputados envolvidos. Mas a pressão pública e a expectativa em torno do resultado fazem com que esse tema continue em evidência e debatido amplamente nas redes sociais e na imprensa.

O aguardo das medidas e a postura da Câmara dos Deputados diante desse evento também traz à tona questões fundamentais sobre a relação do povo com seus representantes e a importância de manter a ordem e a ética no exercício da atividade parlamentar. Enquanto isso, os cidadãos acompanham de perto as atualizações e decisões sobre esse assunto que toca diretamente na confiança e transparência do sistema político brasileiro.

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