Nesta semana, Camilla Luddington, conhecida por interpretar a Dra. Jo Wilson em Grey’s Anatomy, confirmou em uma entrevista no podcast Call It What It Is que foi diagnosticada com Hashimoto’s, uma doença autoimune que afeta a tireoide. A atriz relatou que, após suspeitas de sintomas por anos, exames de rotina revelaram a condição, que ela descreveu como um alívio por finalmente entender a causa de seu cansaço constante.
Reconhecendo os sinais de uma doença autoimune
Durante o episódio do podcast, Luddington contou que seu médico notou uma alteração em exames de sangue, o que levou à suspeita de Hashimoto’s. “Tudo parecia normal, exceto uma coisinha”, afirmou. “Quando ouvi ‘doença autoimune’, pensei: ‘O que diabos?’” A atriz destacou que a descoberta trouxe um sentimento de explicação para sintomas que ela já vivia, como fadiga, preguiça, desejo de dormir e perda de energia.
A artista também revelou que, antes do diagnóstico, ela tinha adiado exames rotineiros, o que acabou contribuindo para a descoberta da doença. “Foi como receber uma resposta para algo que eu já sentia que tinha, só que não tinha certeza”, disse.
Sobre a doença de Hashimoto
De acordo com informações da Johns Hopkins Medicine, Hashimoto’s, ou tireoidite de Hashimoto, é uma condição na qual o sistema imunológico erroneamente ataca a tireoide, causando inflamação e, posteriormente, deficiência na produção hormonal. Os sintomas podem incluir fadiga, dor nas articulações, aumento de peso e prisão de ventre, além de afetar especialmente mulheres entre 30 e 60 anos, muitas vezes durante ou após a gravidez.
Camilla comentou que, apesar do impacto inicial, ela está em “caminho de recuperação”, embora reconheça que seja uma jornada longa. “Estou no processo de me cuidar e aprender a administrar isso”, afirmou. Seus fãs podem esperar atualizações sobre seu estado de saúde, pois a atriz deseja compartilhar sua experiência para ajudar quem também enfrenta dificuldades similares.
Persistência na luta contra a doença
Camilla Luddington também falou sobre a sua ansiedade relacionada à saúde, que aumentou com o diagnóstico. “Senti que tinha a resposta para algo que sempre suspeitei, mas tinha dúvidas se não estava criando fantasmas na minha cabeça”, explicou. Agora, ela afirma estar otimista com o tratamento, que inclui acompanhamento médico e possíveis ajustes hormonais.
Para quem deseja entender melhor o Hashimoto’s, especialistas destacam que o tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos para substituir os hormônios que a tireoide não produz adequadamente, além de mudanças no estilo de vida. O diagnóstico precoce é essencial para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida.
Perspectivas futuras e apoio
Camilla finalizou dizendo que continuará buscando informações e apoiando outros que convivem com doenças autoimunes. Ela também incentivou seus seguidores a não ignorarem sintomas persistentes e a realizarem exames médicos de rotina.
Mais detalhes sobre a história de Camilla podem ser ouvidos no episódio completo do podcast Call It What It Is, disponível na plataforma iHeart.