O estudo intitulado Shapeshifters: What We Do to Be Liked at Work, realizado no Reino Unido por Kean, aponta que a pressão para agradar a todos no trabalho é maior entre as mulheres, afetando seu progresso na carreira. Segundo a pesquisa, 56% das mulheres relatam sentir essa demanda, enquanto apenas 36% dos homens compartilham dessa experiência.
Diferenças de gênero na percepção da pressão social no ambiente de trabalho
De acordo com o estudo, a expectativa de agradar colegas e chefes impede muitas mulheres de se firmarem em posições mais altas, criando uma barreira invisível ao crescimento profissional. “Essa pressão social reforça estereótipos de gênero e limita as oportunidades de liderar e assumir responsabilidades maiores”, explica Maria Oliveira, especialista em sociologia do trabalho.
Impactos na carreira feminina
A pesquisa evidencia que o desejo de ser bem quista por todos leva muitas mulheres a compensar a exposição a críticas e expectativas, muitas vezes às custas de sua própria autoestima e saúde mental. O levantamento também aponta que esse comportamento pode contribuir para a manutenção de desigualdades no ambiente corporativo.
Segundo o estudo, a percepção de que é necessário agradar a todos pode ser um obstáculo à ascensão profissional, reforçando a necessidade de políticas que promovam ambientes mais inclusivos e livres de pressões éticas excessivas para as mulheres. Para mais detalhes, acesse a fonte original.
Perspectivas para o futuro
Especialistas sugerem que a conscientização sobre esse fenômeno pode ajudar a reduzir as desigualdades de gênero no ambiente de trabalho. A implementação de programas de igualdade e o incentivo à autenticidade profissional são passos essenciais para promover mudanças reais nesse cenário.