Camilla Luddington, estrela de “Grey’s Anatomy” conhecida pelo papel de Dr. Jo Wilson, revelou nesta semana que foi diagnosticada com Hashimoto’s, uma doença autoimune que afeta a tireoide. Ela contou detalhes da descoberta nesta quarta-feira, durante episódio do podcast “Call It What It Is”, que ela apresenta ao lado de Jessica Capshaw.
Reconhecendo os sinais antes do diagnóstico de Hashimoto
A atriz explicou que, mesmo antes de consultar um médico, tinha uma sensação de que algo não estava bem. “Eu já brincava dizendo que era meio lerda, mais cansada, querendo dormir sempre”, comentou. “Nunca imaginei que pudesse haver uma explicação médica para isso, até que uma rotina de exames de sangue ajudou a esclarecer.”
Segundo Camilla, a descoberta trouxe um certo alívio. “Senti que tinha a resposta de algo que já suspeitava há um tempo”, afirmou. Ela também ressaltou que sofre de ansiedade relacionada à saúde, o que ajudou a intensificar sua busca por respostas.
Entendendo a doença de Hashimoto
O que é Hashimoto e seus sintomas
De acordo com a Johns Hopkins Medicine, Hashimoto’s — também conhecida como hipotireoidismo autoimune — ocorre quando o sistema imunológico ataca a glândula tireoide, causando inflamação e funcionamento abaixo do ideal. Entre os sintomas mais comuns estão fadiga, dor nas articulações, ganho de peso e prisão de ventre.
Essa condição é mais frequente em mulheres entre 30 e 60 anos, podendo começar durante a gravidez.
O caminho para a recuperação e o impacto na vida da atriz
Camilla destacou que, embora esteja no caminho da recuperação, ela reconhece que o percurso será longo. “Estamos vendo isso como uma jornada”, afirmou. Seus fãs podem esperar atualizações frequentes sobre sua saúde.
“Compartilhar minha experiência é uma forma de tentar ajudar outras pessoas que possam estar passando por algo semelhante”, completou. Sua história, segundo ela, é uma tentativa de fazer com que ninguém se sinta sozinho na luta contra doenças autoimunes.
Perspectivas futuras e conscientização
Especialistas como os da Johns Hopkins alertam que o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida de quem convive com Hashimoto’s. O tratamento geralmente envolve o uso de medicamentos para regular a produção hormonal da tireoide.
Camilla Luddington reforça a importância de identificar sintomas e realizar exames de rotina. “Seja proativo com sua saúde, e não ignore sinais que possam parecer normais, mas que podem esconder algo mais sério”, aconselha.
Para ouvir a entrevista completa de Camilla Luddington, acesse o episódio de 6 de agosto do podcast “Call It What It Is” aqui, começando por volta dos 3:57.
