De acordo com estudo recente, entre os 562 conselheiros aprovados em assembleias disponíveis, 87,5% são brancos e apenas 19,9% são mulheres. Além disso, a representação de minorias étnicas é extremamente baixa, sendo identificados apenas dez conselheiros amarelos, seis pretos, sete pardos e uma indígena.
Disparidades na diversidade dos conselhos de administração
O levantamento revelou que a presença de minorias étnicas e de gênero ainda é insuficiente nos conselhos das empresas brasileiras. Segundo a análise, apenas uma parcela de 12,5% dos conselheiros não são brancos, enquanto a participação feminina é de menos de 20%, refletindo um quadro de baixa diversidade.
Aumento na pressão por representatividade dos minoritários
O estudo também apontou maior pressão por espaço dos acionistas minoritários nas assembleias. O percentual de reuniões que tiveram pedidos de uso do voto múltiplo — uma ferramenta que aumenta as chances de os minoritários influenciarem na eleição de conselheiros — saltou de aproximadamente 38% em 2023 para quase 82% neste ano.
Desafios na inclusão e representação
Segundo especialistas, apesar do avanço na mobilização dos acionistas minoritários, a inclusão de minorias étnicas e de gênero ainda enfrenta obstáculos estruturais e culturais. O baixo índice de diversidade reflete a necessidade de ações afirmativas mais efetivas no ambiente corporativo brasileiro.
Para conferir detalhes do estudo, acesse o artigo completo no Globo.
Perspectivas futuras
Especialistas avaliam que o aumento da pressão por parte dos acionistas minoritários pode impulsionar mudanças mais concretas na composição dos conselhos, incentivando maior inclusão de mulheres e pessoas de minorias étnicas nas próximas eleições.