Brasil, 13 de agosto de 2025
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Exportações de diesel russo para o Brasil crescem 462% entre 2021 e 2022

Número crescente revela aumento expressivo das importações de diesel da Rússia, especialmente sob governos com proximidade com Putin

Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) mostram que as importações de diesel russo pelo Brasil saltaram de US$ 16,9 milhões em 2021 para US$ 95 milhões em 2022, representando um crescimento de 462%. O aumento ocorreu durante os primeiros anos do governo Lula, que mantém uma relação próxima com o presidente russo Vladimir Putin, e continuou a se intensificar após a entrada de grandes empresas do setor.

Ampliação do comércio durante os governos Lula

Durante os anos seguintes a 2022, o comércio do diesel russo com o Brasil cresceu ainda mais, impulsionado pela entrada de companhias maiores no mercado energético. O aumento foi considerado um fenômeno marcante, dado o contexto de relações diplomáticas e econômicas entre os dois países.

Impacto no mercado brasileiro e na política internacional

O crescimento dessas operações comerciais colocou o Brasil na mira de atores internacionais, especialmente dos Estados Unidos, que veem com preocupação a crescente dependência de combustíveis fósseis provenientes de fontes externas consideradas estratégicas. Segundo análise do portal G1, essa relação de comércio bilateral ganhou destaque nos debates sobre segurança energética e alinhamentos políticos internacionais.

Contexto político e futuro do comércio de diesel

Especialistas avaliam que o aumento nas importações de diesel russo é reflexo tanto de estratégias econômicas quanto políticas adotadas pelos governos brasileiros. A relação com a Rússia, embora beneficie economicamente certos setores, também traz questionamentos sobre vulnerabilidades na matriz energética brasileira e desafios às alianças tradicionais dos Estados Unidos e da União Europeia.

Analistas apontam que o cenário pode evoluir com o fortalecimento ou redução dessas operações, dependendo de fatores diplomáticos, sancões internacionais e do próprio mercado global de combustíveis.

Para aprofundar o tema, leia também sobre a influência dessas estratégias na política externa brasileira no artigo do G1.

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