Brasil, 14 de agosto de 2025
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Bolsa brasileira deve fechar o ano em recorde, mesmo com tarifaço, diz economista

Apesar do aumento tarifário dos EUA, a Bolsa brasileira deve alcançar rendimentos históricos em 2025, reforça especialista. Confira os detalhes.

O economista Felipe Miranda, cofundador e estrategista-chefe da Empiricus, afirma que o tarifaço imposto pelos Estados Unidos não será capaz de mudar a trajetória de valorização da Bolsa brasileira. Segundo ele, o Ibovespa deve encerrar 2025 com rentabilidade recorde, apesar das turbulências recentes. Após registrar o melhor primeiro semestre em nove anos, com alta de 15%, o índice sofreu uma queda em julho devido ao anúncio de Donald Trump sobre a sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, mas já se recuperou.

Perspectivas para a Bolsa brasileira em meio ao tarifaço

De acordo com Miranda, embora o tarifaço seja uma força negativa, ele é pequena diante de outros fatores que fortalecem a valorização do mercado acionário brasileiro. “O mundo continua renovando suas máximas históricas, um fenômeno conhecido como everything rally, que significa subir tudo em 2025”, explica. Ele destaca que o Brasil, por sua vez, ficou bastante para trás, principalmente por causa do tarifaço e seus efeitos, o que deixou as ações brasileiras mais baratas.

O economista também cita outros elementos positivos, como a expectativa de redução na taxa de juros — que está em 15% mas tende a cair — e a possibilidade de um IPCA negativo em agosto, indicando uma redução brutal na inflação. Além disso, o enfraquecimento do dólar no cenário global favorece emergentes, fortalecendo ainda mais o mercado brasileiro, visto historicamente como um momento de dólar fraco estar associado à valorização dos ativos nacionais.

Volatilidade e cenário eleitoral

Miranda destaca que episódios de volatilidade podem ocorrer por causa do tarifaço, mas acredita que seriam de efeito temporário. “Uma deterioração causada pela sobretaxa de Donald Trump deve ser pontual, pois ele é bastante errático e muda de ideia com frequência”, avalia. Para o economista, a tendência de alta da Bolsa permanece, principalmente devido ao contexto pré-eleitoral, que costuma impulsionar o mercado.

Ele reforça que há sempre um componente eleitoral se refletindo nos mercados. “Na Argentina, por exemplo, a Bolsa começou a subir 14 meses antes da eleição de Milei”, exemplifica. Assim, fatores internos e externos contribuem para manter o otimismo em relação ao desempenho da Bolsa brasileira neste ano.

Para mais detalhes, confira a análise completa no original.

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