Brasil, 10 de agosto de 2025
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17 fatos históricos surpreendentes que mudaram minha percepção

De mitos sobre Victorians a verdades sobre o Titanic, esses fatos mudam a leitura que fazemos da história

Ao explorar detalhes menos conhecidos do passado, percebi como muitas histórias populares são distorcidas ou simplificadas. Conheça 17 fatos históricos que desafiam nossos clichês e ampliam a percepção sobre épocas, eventos e personagens famosos.

O mito dos vibradores victorianos

Muito se fala que os Victorians inventaram o vibrador para tratar a hysteria feminina, mas essa história é um mito moderno. Na verdade, o aparelho era uma ferramenta de massagem manual usada por médicos tanto em homens quanto mulheres, principalmente para aliviar dores no pescoço e nas costas, e não para fins sexuais. A relação entre Victorianos e sexualidade também é exagerada; eles tinham bastante interesse no corpo e na sexualidade, inclusive com a circulação de livros eróticos e brinquedos sexuais.

Michelangelo e sua estátua David

A fama de Michelangelo construir a obra-prima David é conhecida mundialmente, porém, ela passou boa parte de sua vida ao ar livre, em frente ao Palácio Vecchio, em Florença, até ser transferida para o interior. Em 1910, uma cópia foi colocada no local original, enquanto a obra original permanece protegida dentro de um museu.

O verdadeiro transmissor da peste bubônica

Por muito tempo, acreditou-se que ratos e suas pulgas eram os principais responsáveis pela disseminação da peste bubônica na Europa, que matou entre 25 e 50 milhões de pessoas na Idade Média. Pesquisas recentes sugerem que pulgas humanas e piolhos foram os transmissores reais do agente infeccioso, o que explica a rápida propagação pela proximidade entre pessoas.

Paul Revere e o famoso grito

Muito se lembra que Paul Revere exclamou “The British are coming!” (Os Britânicos estão vindo!). Na verdade, ele fazia parte de uma rede de corredores de mensagem e provavelmente usou avisos mais específicos, como “Os soldados britânicos chegaram” ou “as tropas estão marchando”. Além disso, a maioria colonos ainda se considerava britânica na época.

A nudez dos espartanos

Outra ideia equivocada é que os guerreiros espartanos lutavam nus ou de camisa aberta. Na realidade, eles usavam armaduras de bronze, capacetes e proteções, como mostram representações históricas e arqueológicas. As imagens nuas e musculosas que conhecemos hoje vêm de obras artísticas e filmes, como o filme “300”.

A invenção do “desconhecido” da Torre de Pisa

Apesar de popular, a história de que Napoleão destruiu a cabeça da Sagrada Face com canhões não se confirma. O dano na estátua remonta ao século XIV, possivelmente por um artista muçulmano que via o objeto como símbolo de idolatria e desfigurou a estátua intencionalmente.

O mito do pânico com o filme de 1896

O suposto pânico de espectadores ao assistir ao primeiro filme de cinema, “L’Arrivée d’un train en gare de La Ciotat”, também é duvidoso. Estudos indicam que a história foi exagerada ou inventada para promover o cinema na época, já que o filme era monocromático, silencioso e facilmente compreendido pelo público.

Albert Einstein nunca foi ruim em matemática

Diferente do que muitos pensam, Einstein sempre foi bom em matemática. Ainda criança, aos 12 anos, já ensinava-se álgebra e geometria e solucionava problemas de nível universitário antes dos 15.

A verdade sobre a comida medieval

Contrariando a ideia de que a alimentação na Idade Média era sem graça, os moradores daquela época usavam muitas especiarias caras, como canela, noz-moscada e açafrão, que muitas vezes valiam mais que a carne. Ervas e temperos locais também eram comuns para quem não podia comprar especiarias importadas.

Os verdadeiros soldados espartanos

As famosas imagens de spartanos musculosos e nus são artisticamente idealizadas. Na realidade, eles usavam armaduras pesadas, incluindo capacetes, peitorais e grevas, para se protegerem no campo de batalha.

O Titanic nunca foi “insubmergível”

O navio tinha sido denominado “praticamente insubmergível” pelos materiais promocionais, mas nunca foi considerado completamente à prova de afundar. Após o desastre, a narrativa mudou, e passou a reforçar sua suposta invulnerabilidade.

O equívoco sobre o vomitorium romano

Mito antigo, a ideia de que romanos tinham salas especiais para vomitar durante festas é falsa. “Vomitorium” referia-se às passagens de saída nos anfiteatros, não a um espaço para vomitar. O termo vem do latim “vomere”, que significa dispensar ou gotejar.

George Washington e suas dentaduras

Mito clássico é que Washington tinha dentes de madeira. Na verdade, suas próteses eram feitas de uma mistura de marfim, dentes humanos e ouro. O tecido de madeira que parece na escultura decorativa foi uma consequência da corrosão do material.

Marilyn Monroe e sua apresentação ao JFK

A famosa interpretação de Monroe de “Happy Birthday, Mr. President” não foi improvisada. Ela foi planejada meses antes, com ensaios e preparação, não uma atitude espontânea. A performance fazia parte de um evento sofisticado, e Monroe levou o espetáculo a sério.

Origem do termo “UFO”

O termo “OVNI” só foi criado em 1952 pelos militares dos EUA. Antes disso, o fenômeno era chamado de discos voadores ou saucers, e a terminologia buscava neutralidade para descrever objetos desconhecidos, incluindo desde balões até possíveis naves alienígenas.

Os verdadeiros chapéus dos cowboys

Embora as imagens populares mostrem cowboys com chapéus de 10 galões, eles só começaram a usar esse estilo na década de 1920. Antes, usavam chapéus mais práticos como boinas, sombreros ou Stetsons, que ofereciam mais proteção e praticidade no campo.

O mito de que Walt Disney foi congelado

Walt Disney foi cremado em 1966, e suas cinzas estão em um mausoléu. Rumores de que ele teria sido congelado surgiram rapidamente após sua morte, mas não há qualquer evidência para essa teoria. Sua filha confirmou que a história é falsa.

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