Nesta terça-feira, durante entrevista à CNBC, Donald Trump declarou que possui “as melhores pesquisas de apoio que já tive”, mesmo com a maioria dos americanos desaprovando sua gestão, gerando questionamentos e uma dura checagem de fatos.
Trump insiste em números irreais durante entrevista ao vivo
Durante a conversa com o moderador Andrew Kernen, Trump afirmou que seus índices de aprovação atingiam 71%, valor que, segundo ele, demonstra alta popularidade. “Tenho as melhores pesquisas de apoio onde estou com 71%”, declarou, sem deixar claro a fonte dessas informações.
Enquanto isso, a média de aprovação do ex-presidente, segundo o New York Times, indica atualmente cerca de 44%. Kernen tentou esclarecer que esses números se referem ao apoio entre os republicanos, mas Trump manteve-se firme na sua versão.
Pesquisas reais contradizem afirmações de Trump
Dados de várias pesquisas mostram que a popularidade de Trump continua baixa. Um levantamento recente do YouGov aponta que a aprovação dele é majoritariamente negativa, especialmente após polêmicas relacionadas ao manejo de documentos do governo e à investigação sobre Jeffrey Epstein.
Divergências sobre futuro político
Ao ser questionado se pretende tentar um terceiro mandato, pese a impossibilidade constitucional devido à 22ª Emenda, Trump respondeu “provavelmente não”, embora tenha declarado também que gostaria de disputar novamente.
Especialistas avaliam que as declarações do ex-presidente sobre suas próprias pesquisas fortalecem a narrativa de que ele tenta manipular a percepção pública, mesmo com sinais claros de rejeição. Analistas afirmam que a insistência dele em números distorcidos reflete uma tentativa de consolidar apoio entre seus apoiadores mais fiéis.
Repercussões e contexto
Essa fala de Trump veio à tona enquanto sua gestão enfrenta críticas crescentes, especialmente relacionadas à sua administração de documentos e às investigações relacionadas ao Caso Jeffrey Epstein. As declarações reforçam uma estratégia de destacar números positivos para tentar reverter tendências negativas nas pesquisas de opinião.
O episódio também reacende o debate sobre a credibilidade das informações divulgadas pelos políticos e as dificuldades de checar dados em campanhas eleitorais, especialmente em um cenário de polarização extrema.
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