Brasil, 7 de agosto de 2025
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Trump é flagrado exagerando números de pesquisa em entrevista ao vivo

Durante entrevista ao CNBC nesta terça-feira, Donald Trump insistiu que suas pesquisas de popularidade mostram os “melhores números já registrados”, mesmo com dados contrários. Segundo ele, a alta se deve ao apoio a tarifas comerciais e acordos que, na sua visão, evitam retomarem o abuso por países estrangeiros.

Trump nega pesquisa negativa e declara números inflados

Na entrevista, Trump afirmou: “Tenho os melhores números de pesquisa que já tive. As pessoas adoram as tarifas e o acordo comercial, e que outros países não nos exploram mais. Há anos que eles nos exploraram, amigos e inimigos”.

Apesar disso, dados recentes indicam o contrário. Uma média de pesquisas compiladas pelo New York Times revela que sua aprovação é de cerca de 44%, uma avaliação considerada baixa para o atual cenário político.

Discrepância entre apoio de republicanos e opinião pública

Durante a entrevista, o ânc Nieren questionou o apoio de Trump entre os republicanos, ao explicar que suas pesquisas indicam uma aprovação de 71% apenas dentro do partido. Trump reafirmou que esses números refletem seu desempenho em geral, o que não condiz com outras avaliações.

“Esses são os números entre republicanos”, frisou o apresentador, ao que Trump respondeu sem alterar sua postura: “Tenho os melhores números de pesquisa que já tive”.

Controvérsia e desconfiança nas pesquisas

O episódio evidencia a persistente dificuldade de Trump em lidar com dados negativos, especialmente relacionados às recentes desaprovações sobre seu manejo de documentos ligados à investigação do caso Jeffrey Epstein. Uma pesquisa recente realizada pelo YouGov revelou que a maioria dos americanos desaprova a administração do presidente nesse aspecto.

Questionado se concorrerá a um terceiro mandato, uma possibilidade contrária à Constituição dos EUA, Trump respondeu “provavelmente não”, mas ressaltou o desejo de continuar na disputa.

Perspectivas e impactos na eleição

O episódio reforça o perfil de Trump como uma figura que frequentemente desafia dados oficiais para sustentar sua narrativa, influenciando o clima eleitoral em preparação para as próximas eleições presidenciais. Analistas avaliam que a oposição usa essas declarações como exemplo de sua teimosia e desconexão com fatos concretos.

Assista à entrevista completa aqui.

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