Durante entrevista ao CNBC nesta terça-feira, Donald Trump insistiu que suas pesquisas de popularidade mostram os “melhores números já registrados”, mesmo com dados contrários. Segundo ele, a alta se deve ao apoio a tarifas comerciais e acordos que, na sua visão, evitam retomarem o abuso por países estrangeiros.
Trump nega pesquisa negativa e declara números inflados
Na entrevista, Trump afirmou: “Tenho os melhores números de pesquisa que já tive. As pessoas adoram as tarifas e o acordo comercial, e que outros países não nos exploram mais. Há anos que eles nos exploraram, amigos e inimigos”.
Apesar disso, dados recentes indicam o contrário. Uma média de pesquisas compiladas pelo New York Times revela que sua aprovação é de cerca de 44%, uma avaliação considerada baixa para o atual cenário político.
Discrepância entre apoio de republicanos e opinião pública
Durante a entrevista, o ânc Nieren questionou o apoio de Trump entre os republicanos, ao explicar que suas pesquisas indicam uma aprovação de 71% apenas dentro do partido. Trump reafirmou que esses números refletem seu desempenho em geral, o que não condiz com outras avaliações.
“Esses são os números entre republicanos”, frisou o apresentador, ao que Trump respondeu sem alterar sua postura: “Tenho os melhores números de pesquisa que já tive”.
Controvérsia e desconfiança nas pesquisas
O episódio evidencia a persistente dificuldade de Trump em lidar com dados negativos, especialmente relacionados às recentes desaprovações sobre seu manejo de documentos ligados à investigação do caso Jeffrey Epstein. Uma pesquisa recente realizada pelo YouGov revelou que a maioria dos americanos desaprova a administração do presidente nesse aspecto.
Questionado se concorrerá a um terceiro mandato, uma possibilidade contrária à Constituição dos EUA, Trump respondeu “provavelmente não”, mas ressaltou o desejo de continuar na disputa.
Perspectivas e impactos na eleição
O episódio reforça o perfil de Trump como uma figura que frequentemente desafia dados oficiais para sustentar sua narrativa, influenciando o clima eleitoral em preparação para as próximas eleições presidenciais. Analistas avaliam que a oposição usa essas declarações como exemplo de sua teimosia e desconexão com fatos concretos.
Assista à entrevista completa aqui.