Nesta quarta-feira, o ex-presidente Donald Trump intensificou suas críticas às personalidades do humor e da mídia, sinalizando que Jimmy Kimmel, Jimmy Fallon e Howard Stern podem ser os próximos na lista de ataques, após a recente demissão do apresentador Stephen Colbert.
Trump critica e sinaliza represálias contra os humoristas
Durante uma declaração, Trump afirmou que os três nomes “não têm talento” e que “estão na mira”. “Colbert não tem talento. Fallon não tem talento. Kimmel não tem talento. Eles estão indo, podem apostar”, disse, sem detalhar os motivos de sua suposta vingança.
O comentário ocorre logo após o cancelamento do programa de Colbert, na CBS, sob alegação de prejuízos financeiros, embora relatos sugiram que questões políticas e alinhamentos com Trump também tenham influência. A emissora alegou que o show perderia entre 40 e 50 milhões de dólares ao ano, uma cifra contestada pelo próprio Colbert em suas monólogos.
Conexões políticas e tentativas de manipulação
Contexto de tensões e interesses
Trump já tinha um histórico de ataques contra Kimmel, especialmente por motivos políticos, e tentou censurar o humorista em sua primeira gestão. Além disso, seus embates com os apresentadores incluem ameaças e críticas às suas linhas editoriais.
O ex-presidente também reforçou que sua relação com Howard Stern, antigo colaborador de rádio, não é mais a mesma. Um trecho de uma entrevista de 2006, resgatado recentemente, voltou a repercutir, causando constrangimento ao presidente.
Rumores sobre o futuro de Stern e outros
O relato de que Stern estaria deixando a SiriusXM ao final de seu contrato gerou especulações, embora nenhuma confirmação oficial tenha sido feita até o momento. Um repórter presente na entrevista afirmou que Stern anunciou sua saída, o que também não foi confirmado pela rádio.
Trump comentou que não ouve mais falar de Stern e criticou sua postura após apoiar Hillary Clinton em 2016, alegando que a audiência do rádio “deixou a desejar” após essa decisão.
Intensificação do confronto com a imprensa e o entretenimento
O ex-presidente também voltou suas críticas para Seth Meyers, a quem chamou de “sem talento” e “apenas um figurante de uma empresa de comunicação”, além de acusar a Comcast, que controla a NBC e seus programas, de promover ataques políticos contra os conservadores.
“Estas não são apenas programas de entretenimento, mas verdadeiros ataques políticos contra mim e o Partido Republicano”, afirmou Trump. “A Comcast deve pagar um preço alto por isso”, acrescentou.
Perspectivas de novas ações e impacto na mídia
Analistas avaliam que as declarações ameaçadoras de Trump refletem sua estratégia de tentar retomar o protagonismo na mídia, embora representem um risco de maior polarização. A possibilidade de perseguição aos nomes citados ainda desperta receios de censura e manipulação na televisão americana.
O clima de tensão indica que o combate entre Trump e o mundo do entretenimento pode continuar, com potenciais consequências para a liberdade criativa e a diversidade de opiniões nos meios de comunicação.