Brasil, 7 de agosto de 2025
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PM que atirou dentro de bar é indiciado por diversos crimes em Salvador

Soldado da PM é investigado por disparo de arma e importunação sexual em Salvador após recusa por parte de mulheres.

O policial militar Djavan Luiz Reis Souza, envolvido em um incidente violento no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, foi indiciado por pelo menos cinco crimes. O caso, que atraiu a atenção da polícia e da mídia local, ocorreu no dia 26 de julho, e foi revelado nesta quinta-feira (7) pela Polícia Civil (PC).

Entenda o que aconteceu

O soldado é acusado de tentar assediar duas mulheres em um bar e também de efetuar disparos com sua arma, um ato que resultou em uma pessoa ferida por estilhaços. Conforme as investigações, Djavan dirigia sob o efeito de álcool no momento do incidente. Embora o policial tenha negado as acusações, os depoimentos de testemunhas e imagens gravadas no local contradizem sua versão dos fatos. Os crimes pelos quais ele foi indiciado incluem lesão corporal, porte ilegal de arma, e importunação sexual.

Detalhes do incidente

O evento ocorreu durante a madrugada em um bar localizado no Largo da Mariquita. Testemunhas relataram que o soldado abordou inicialmente uma mulher, começando a dançar com ela de forma deselegante. Um homem presente na cena disse à TV Bahia que o policial se tornou mais agressivo depois que a mulher se afastou, passando a importunar outra mulher em sua companhia. Neste ponto, ele declarou estar “apaixonado” por ela, o que foi recebido com desdém por um amigo da mulher.

Descontente com a negativa, o soldado sacou a arma e disparou, levando a testemunhas a ligar para a polícia. No entanto, quando os agentes chegaram ao local, Djavan já havia escapado. Posteriormente, uma mulher compareceu a uma unidade policial, afirmando que foi atingida por estilhaços, o que complicou ainda mais a situação para o soldado.

O que diz a Polícia Militar

A Polícia Militar informou que as equipes da 12ª Companhia Independente (CIPM) participaram da resposta ao chamado. Ao chegarem, não encontraram vítimas e iniciaram diligências na área. Após o incidente, a PM emitiu um comunicado afirmando que cooperará integralmente com as investigações e que processos internos disciplinares serão adotados. No entanto, detalhes específicos sobre esses procedimentos não foram divulgados até o momento.

A próxima etapa

Com o indiciamento do soldado Djavan, o caso agora está nas mãos do Ministério Público da Bahia (MP-BA). Cabe a esta instituição decidir se apresentará ou não uma denúncia formal à Justiça. Atualmente, o policial está respondendo ao caso em liberdade, já que não foi preso em flagrante no momento do ocorrido.

Implicações e desafios futuros

Este incidente joga luz sobre a conduta de policiais em situações de abuso de poder e a interação com a sociedade civil. O delegado Nilton Borba, responsável pela investigação, afirmou que a polícia se concentra em apurar a verdade por trás dos fatos, e não versões. As respostas da Polícia Militar e do MP-BA terão implicações significativas para a confiança pública nas instituições encarregadas de garantir a segurança da população.

O caso se soma a outros episódios de violência policial em Salvador, chamando a atenção para a necessidade de urgentemente discutir segurança, direitos civis e responsabilização de agentes da lei. O Rio Vermelho, conhecido por sua vida noturna vibrante, agora enfrenta um desafio no que diz respeito à segurança e à integridade dos seus cidadãos.

Enquanto as investigações continuam, a sociedade aguarda com expectativa o desfecho deste caso, que não apenas impacta a imagem da Polícia Militar, mas também reflete questões mais amplas sobre segurança e responsabilidade nas ações policiais em todo o Brasil.

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