Brasil, 9 de agosto de 2025
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Participação da internet no faturamento do varejo aumenta para 8,8%

Apesar do crescimento impulsionado pela pandemia, participação da internet no varejo recua ligeiramente em 2023, aponta o IBGE

Segundo dados do IBGE, a participação da internet no faturamento bruto do setor de varejo subiu de 5,3% para 8,8% entre 2019 e 2023, impulsionada principalmente pela pandemia de Covid-19. Entretanto, em relação a 2022, houve uma redução de 0,3 ponto percentual, indicando uma pequena retração no crescimento.

Impactos da pandemia no comércio digital

O crescimento do comércio eletrônico durante a pandemia foi uma das principais razões para o aumento na participação da internet no faturamento do varejo. Empresas passaram a investir mais em plataformas digitais para atender a uma demanda crescente por compras online.

“A pandemia acelerou uma mudança que já vinha ocorrendo, mas ainda assim, o setor digital representa uma parcela relativamente pequena do mercado total”, explica Ricardo Martins, economista do IBGE. Ele reforça que, embora o avanço seja expressivo em termos percentuais, a participação ainda está longe de substituir o comércio tradicional.

Cenário atual e perspectivas

Apesar da queda de 0,3 ponto percentual em 2023, o aumento de quase três pontos percentuais desde 2019 evidencia a consolidação do comércio eletrônico no Brasil. Analistas afirmam que a continuidade dessa tendência depende de fatores como infraestrutura digital, acesso a dispositivos e políticas de inclusão digital.

Segundo especialistas, o crescimento ainda enfrenta obstáculos, como o avanço das diferenças regionais no acesso à internet de qualidade.”

Dados adicionais e contexto econômico

De acordo com o IBGE, o setor varejista também apresentou uma mudança na composição de empregos, com uma maior oferta de vagas, porém, com salários menores em muitas dessas posições, o que pode refletir diferentes estratégias de contratação diante das transformações do mercado.

Para mais detalhes, consulte a matéria completa no G1.

A expectativa é de que o comércio digital continue crescendo, embora em ritmo mais moderado, à medida que o setor busca equilibrar inovação tecnológica com a democratização do acesso.

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