Brasil, 10 de agosto de 2025
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Moradora de Valença pode ser a pessoa mais velha do mundo

Maria Reolina, de 117 anos, surpreende equipe de saúde em Valença com sua vitalidade e história de vida.

Uma mulher de 117 anos, residente de Valença, Rio de Janeiro, está chamando a atenção de todos ao seu redor. Maria Reolina, que nasceu em 14 de fevereiro de 1908, é considerada por muitos como uma forte candidata ao título de pessoa mais velha do mundo. Recentemente, a equipe de saúde do município ficou perplexa ao descobrir que o sistema de registro não reconhece a idade dela, limitando o cadastro a apenas 110 anos. Este fato inusitado destaca não apenas a longevidade da idosa, mas também uma questão para os registros de longevidade no Brasil.

A vitalidade de Maria Reolina

Segundo a agente de saúde que faz o atendimento de Maria, Maria Aparecida da Silva, as dificuldades no sistema de registro são um reflexo da sua idade incomum. “O sistema não reconhece a idade que ela tem. Já tentei fazer a parte alimentar dela e não consigo, o sistema não reconhece. O limite dele é 110 anos”, afirmou a agente.

A enfermeira Soraia Beatriz Rodrigues, que acompanha regularmente Maria, também se surpreendeu com a boa saúde da idosa. “Ela não tem absolutamente nada. Ela toma medicações, mas são para a pressão arterial, que é comum na idade dela. Não apresenta nenhuma outra comorbidade”, explicou a enfermeira. Essa saúde vigorosa permite que Maria continue com uma rotina ativa, o que impressiona sua família e cuidadores.

Uma vida cheia de histórias

Com uma trajetória de vida que abrange 36 presidentes, 11 papas e 20 netos, Maria Reolina tem muito o que contar. Para contextualizar, quando a Seleção Brasileira conquistou seu primeiro título mundial em 1958, Maria já tinha 50 anos. Ela não só viveu a história do Brasil, como também sempre foi parte ativa dela, construindo memórias que hoje são um legado para seus descendentes.

O dia a dia da centenária

Maria Aparecida Quintino, a cuidadora de Maria Reolina, compartilhou um pouco sobre a rotina da idosa centenária. “Ela anda, varre, dança, faz de tudo. Tem que ficar falando com ela, cuidando dela como se cuida de uma criança”, brincou Maria Aparecida, ressaltando a energia e vitalidade da idosa.

Orgulho da família

Maria Rita Lima, uma das nove filhas de Maria Reolina, expressou o orgulho que sente por ter uma mãe tão extraordinária. “Temos muito orgulho da minha mãe, da história dela e por tudo que ela já passou. Ela trabalhou na roça, capinava e sempre conta essas histórias. Ver ela chegar a essa idade é motivo de muito orgulho para nós”, comentou. A narrativa da família não é apenas sobre a longevidade, mas também sobre a riqueza de experiências e a forte conexão familiar.

Amor e felicidade em três casamentos

Maria Reolina também reconta com amor a sua história matrimonial. “Fui casada três vezes e todos os meus maridos eram muito bons. Nunca brigávamos, pode achar que é mentira, mas é verdade”, disse a idosa, reforçando a positividade que sempre manteve em sua vida. Essa consideração pelo amor e felicidade ressoa em sua longevidade, como um testemunho da importância do apoio emocional e das relações saudáveis.

Um ano de nascimento cheio de significados

O ano de 1908, marcado pela chegada de Maria Reolina, é uma data que carrega um simbolismo significativo. O mundo passaria por grandes eventos, como a Primeira e a Segunda Guerra Mundiais, e a Epidemia de Gripe Espanhola, que ocorreram após seu nascimento. A sua persistência e vitalidade são um lembrete de como a vida pode ser rica em experiências, mesmo em tempos adversos.

A história de Maria Reolina não é apenas uma entrada nas estatísticas de longevidade; é uma celebração da vida, uma narrativa repleta de amor, força e resiliência. Com todo o orgulho de sua família, a moradora de Valença continua a inspirar aqueles ao seu redor, desafiando o tempo e mostrando que a vida pode, de fato, ser vivida em plenitude, independentemente da idade.

Para mais notícias sobre histórias inspiradoras, fique atento às atualizações do G1 e descubra como vidas como a de Maria podem mudar a percepção sobre o envelhecimento.

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