Brasil, 9 de agosto de 2025
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Exportações da China para os EUA caem 6,1% em meio a tensões comerciais

Dados mostram redução nas exportações chinesas para os Estados Unidos em julho, enquanto a trégua tarifária ainda não traz acordo duradouro

As exportações da China para os Estados Unidos recuaram 6,1% entre junho e julho, passando de US$ 38,2 bilhões para US$ 35,8 bilhões, segundo dados das alfândegas chinesas divulgados nesta quinta-feira. A queda ocorre em um contexto de trégua nas tarifas, que pode terminar em 12 de agosto, e mantém as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

Estagnação temporária e continuidade das divergências comerciais

Apesar do acordo de estimativa de manutenção temporária das tarifas de 30% para produtos chineses e 10% para bens americanos, firmado em Estocolmo no mês passado, as partes ainda não alcançaram um acordo definitivo que resolva suas disputas comerciais. O entendimento, inicialmente negociado em Genebra em maio, suspendeu tarifas de três dígitos impostas desde o início da guerra comercial iniciada por Donald Trump em abril de 2023.

Acordo de trégua e cenário atual

O acordo de trégua de 90 dias está previsto para expirar em 12 de agosto, podendo as tarifas mais elevadas serem reativadas. Enquanto isso, as importações chinesas também apresentaram alta de 4,1% em julho, contrariando a projeção de queda de 1%, e as exportações, mesmo em queda com relação ao mês anterior, cresceram 7,2% na comparação anual, superando a expectativa de 5,6% projetada pela Bloomberg.

Interesse da China por produtos brasileiros e tensões na política comercial

Enquanto a relação com os EUA passa por momentos de incerteza, a China tem destacado seu interesse por exportações brasileiras, como café e açaí, em redes sociais, em um movimento de diversificação de parceiros comerciais. Por outro lado, o governo americano tem aumentado as tarifas sobre semicondutores em 100%, beneficiando empresas que investem nos EUA, incluindo a Apple, ao mesmo tempo em que prejudicam concorrentes asiáticos, conforme anunciado por Donald Trump.

Repercussões e perspectivas futuras

O cenário indica que, embora exista uma trégua temporária, a disputa comercial entre China e EUA deve continuar, com possíveis revertações nas tarifas após 12 de agosto. Analistas apontam que a retomada do crescimento das exportações chinesas, mesmo em um quadro de tensões, reforça a resistência da economia do gigante asiático. O governo de Lula, por sua vez, avalia linhas de crédito de R$ 10 bilhões para renegociar dívidas do setor agropecuário em resposta às ações tarifárias de Trump.

Para mais detalhes sobre a dinâmica da guerra comercial e seus impactos, acesse a matéria completa no Fonte.

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