Nesta terça-feira, durante entrevista à CNBC, o presidente Donald Trump fez declarações contestadas ao afirmar que possui “as melhores pesquisas de popularidade que já teve”, mesmo diante de dados que mostram um cenário mais desfavorável para sua aprovação. Trump insistiu que suas altas avaliações são resultado do apoio às tarifas comerciais, negociações internacionais e uma suposta mudança na percepção do público.
Fake ou real? Desvendando os números de Trump
Na ocasião, Trump afirmou que seu índice de aprovação atingia 71%, uma cifra que não encontra respaldo em fontes oficiais. Segundo a média de pesquisas compilada pelo The New York Times, sua popularidade está em torno de 44%. O líder americano também classificou como “fakes” os levantamentos que o mostram em desacordo com a maioria dos eleitores.
Durante a entrevista, o presidente também foi questionado sobre a possibilidade de uma terceira candidatura presidencial, apesar da restrição imposta pela 22ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos. Trump respondeu que “provavelmente não”, mas expressou o desejo de concorrer novamente. “Tenho as melhores pesquisas de sempre”, afirmou, mesmo com a entrevistadora, David Kernen, destacando que seu apoio entre os republicanosé elevado, mas a opinião pública geral está claramente contra.
Divergências entre dados oficiais e declarações
O apoio de Trump entre os americanos atualmente é de 44%, conforme levantamento. Além disso, uma pesquisa do Economist/YouGov revelou que a maioria da população desaprova a gestão do líder na questão do manuseio de documentos relacionados ao caso Jeffrey Epstein, agravando sua situação política.
Repercussões e análise
Especialistas relacionam a discrepância verbal de Trump com a estratégia de manter forte o apoio entre seus eleitores mais fiéis, mesmo que isso entre em conflito com dados estatísticos e opiniões gerais. “Exagerar suas realizações é uma tática comum para reforçar sua imagem perante uma base convicta”, afirma analista político.
O episódio evidencia o desafio de distinguir fatos de opiniões na política americana, especialmente em um momento de alta polarização. A entrevista completa pode ser assistida no site da CNBC.