Brasil, 9 de agosto de 2025
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Planalto reavalia pronunciamento de Lula sobre tarifas e sanções contra EUA

Governo adia fala do presidente Lula em meio a tensões com os Estados Unidos e acerta comunicação com medidas de mitigação às tarifas americanas

O Palácio do Planalto está reconsiderando a possibilidade de um pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por rádio e televisão para abordar as tarifas brasileiras e as sanções impostas pelos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. A decisão de adiar a fala foi tomada na tentativa de evitar aumentar a tensão após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo próprio Moraes na última segunda-feira, e de alinhar a comunicação com as ações de mitigação às tarifas americanas, divulgadas pelo governo.

Planejamento e ajustes na estratégia de comunicação

Inicialmente, a previsão era que Lula gravasse o pronunciamento entre terça e quarta-feira, mas, com a escalada de tensões, o Planalto optou por adiar o discurso para o momento oportuno, visando evitar estimular a crise diplomática. Ministros e auxiliares preservaram o silêncio sobre o assunto, entendendo que não é pauta do governo neste momento.

Discurso em homenagem à soberania e à Lei Magnitsky

O foco inicial do eventual pronunciamento, caso fosse realizado, seria o enquadramento de Moraes na Lei Magnitsky, que permite sanções contra autoridades estrangeiras, além de reforçar o discurso de soberania nacional. O tema trouxe forte repercussão política, especialmente depois das sanções americanas, as quais Lula classificou como “inaceitáveis”, ressaltando a indignação do governo com as ações dos Estados Unidos.

Repercussões e contexto internacional

Na última quinta-feira, Lula convidou ministros do STF para um jantar de solidariedade no Palácio da Alvorada, uma tentativa de demonstrar unidade do Poder Judiciário e do Executivo diante das provocações externas. Em uma reunião do Concelhão nesta quarta-feira, o presidente afirmou que iria ler seu discurso com cautela para “medir cada palavra”, por conta do momento político delicado.

Antecedentes e posicionamento do governo

O dia 17 de julho marcou uma posição firme do governo Lula na defesa da soberania nacional, ao fazer um pronunciamento enfático contra tarifas americanas e o aumento da tensão com os EUA. Na ocasião, a mensagem foi bem avaliada pelo setor diplomático e econômico, consolidando uma postura de resistência às pressões estrangeiras.

Com a reavaliação do pronunciamento, o governo busca equilibrar as ações diplomáticas e internas, minimizando os impactos políticos e reforçando a soberania brasileira em um momento de vulnerabilidade. Novas decisões sobre o comunicado deverão ser anunciadas nos próximos dias, conforme o cenário evolui.

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