O diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, João Galípolo, afirmou nesta terça-feira (6) que o PIX é uma ferramenta estratégica e crítica para o Brasil, devendo permanecer sob a gestão do Banco Central. Segundo ele, a tecnologia foi responsável por bancarizar milhares de brasileiros e atualmente responde por 76,4% da preferência de uso da população.
Importância do PIX para a inclusão bancária
De acordo com Galípolo, o sistema de pagamentos instantâneos revolucionou o acesso à serviços financeiros no país. “O PIX é uma ferramenta que propiciou maior inclusão financeira, especialmente para as camadas mais vulneráveis”, destacou. A tecnologia democratizou o acesso a transferências rápidas e gratuitas, facilitando a vida de milhões de brasileiros.
Gestão pública como estratégia de segurança
O representante do Banco Central reforçou que a manutenção do controle público sobre o PIX garante maior segurança e continuidade do sistema. “A gestão pelo Banco Central assegura a integridade do sistema e evita riscos de vulnerabilidade”, afirmou. A favoráveis ao modelo apontam que a administração estatal promove maior transparência e investimento em melhorias contínuas.
Controvérsia sobre a privatização
Apesar do apoio à gestão pública, há setores que defendem maior participação privada na administração do PIX. Ainda assim, Galípolo reforçou que a estratégia do Banco Central visa consolidar o sistema como ferramenta de inclusão e segurança para toda a população.
Perspectivas futuras
Segundo o diretor, o PIX continuará a evoluir e incorporar novas funcionalidades, fortalecendo sua presença no cenário financeiro. “Nosso objetivo é ampliar ainda mais o alcance do sistema e aprimorar a experiência do usuário”, afirmou. A integração de novas tecnologias deve garantir a manutenção do PIX como principal método de pagamento instantâneo no Brasil.
Para mais detalhes, acesse a fonte original.