Brasil, 8 de agosto de 2025
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Decés em Três: Exemplos Macabros de uma Tradição Popular

Exploramos casos reais de mortes de celebridades que parecem seguir a 'regra de três', uma coincidência carregada de simbolismo e tristeza.

Você já ouviu dizer que as mortes de celebridades costumam acontecer em trios? Essa crença popular, conhecida como a “regra de três”, não tem base científica, mas reflete a nossa busca por padrões em eventos chocantes ou emocionais. Quando duas figuras famosas morrem próximas, nossa mente tende a procurar por uma terceira — uma coincidência que, na maioria das vezes, nada mais é do que mero acaso. A seguir, alguns exemplos marcantes dessa sequência trágica.

Casos famosos que parecem seguir a regra de três

Julho de 2025: Warner, Osbourne e Hogan

Malcolm-Jamal Warner, conhecido por interpretar Theo na série “The Cosby Show”, faleceu em Costa Rica aos 54 anos, após se afogar em uma correnteza forte no mar em 20 de julho de 2025. Estava de férias e foi socorrido por testemunhas, mas não resistiu (Fonte: USA Today). Dois dias depois, Ozzy Osbourne, icônico roqueiro britânico, morreu aos 76 anos, vítima de complicações avançadas de Parkinson, doença que lutava desde 2003, em sua residência na Inglaterra (Fonte: The New York Times). No dia seguinte, 24 de julho, Hulk Hogan, famoso lutador de wrestling, faleceu de parada cardíaca em sua casa na Flórida. Paramedicos tentaram reanimá-lo por mais de 30 minutos, mas sem sucesso (Fonte: Pessoas).

Junho de 2009: Wilde, Fawcett e Jackson

Em 2009, o mundo perdeu três ícones em poucos dias: Ed McMahon, Sergio de “The Tonight Show”, faleceu aos 86 anos por complicações de saúde, incluindo câncer ósseo (Fonte: PBS); Farrah Fawcett, a musa dos anos 70, morreu aos 62 de câncer anal, após luta contra a doença (Fonte: People); e Michael Jackson, o rei do pop, foi vítima de parada cardíaca devido à overdose acidental de propofol, administrado por seu médico, em Los Angeles, aos 50 anos (Fonte: People).

Setembro de 1997: Versace, Diana e Teresa

Um dos trágicos exemplos mais marcantes ocorreu em 1997. Gianni Versace foi assassinado na sua casa em Miami por Andrew Cunanan, aos 50 anos (Fonte: Time). Quase um mês depois, a princesa Diana morreu em um acidente de carro em Paris, aos 36, após ser perseguida por paparazzi (Fonte: The Guardian). No mês seguinte, Madre Teresa faleceu aos 87, por falência cardíaca, após anos de saúde frágil e dedicação vida toda aos pobres (Fonte: Time).

Outros exemplos de coincidências sombrias

2016: Bowie, Fisher e Reynolds

Em dezembro de 2016, a morte de David Bowie, ícone do rock, aos 69 anos por câncer de fígado, foi seguida pela de Carrie Fisher, atriz de “Star Wars”, aos 60, por parada cardíaca relacionada ao uso de drogas e problemas cardíacos (Fonte: LAT). Um dia depois, sua mãe, Debbie Reynolds, morreu de AVC hemorrágico aos 84, possivelmente agravada pelo choque com a perda da filha (Fonte: CNN).

2012: Houston, James e Cornelius

Em 2012, Whitney Houston faleceu por afogamento acidental na banheira aos 48 anos, com cocaína em seu sistema (Fonte: People). Na mesma semana, músicos como Etta James, que morreu de leucemia (Fonte: ABC), Don Cornelius, que cometeu suicídio (Fonte: TMZ), e outros nomes da música perderam suas vidas, formando um ciclo trágico e passível de associação com a “regra de três”.

A ilusão de padrões na perda de celebridades

Embora todos esses exemplos pareçam reforçar a ideia de que as celebridades morrem em trios, a verdade é que essa é uma percepção influenciada pela nossa tendência de buscar padrões em eventos dolorosos ou inesperados. Psicologicamente, nossa mente gosta de encontrar sentido em acontecimentos aleatórios, especialmente quando envolvem figuras públicas de grande impacto emocional. Assim, a “regra de três” é mais uma questão de percepção do que uma realidade estatística.

Apesar de sua ausência de base científica, a crença permanece forte na cultura popular, alimentando debates, teorias e, certamente, muitas histórias trágicas que marcam o imaginário coletivo.

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