A siderúrgica CSN, controlada por Benjamin Steinbruch, está sob análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) que pode aplicar multa devido ao atraso na execução de uma decisão tomada há mais de dez anos. Os conselheiros do órgão deram um prazo de cinco dias para que a empresa calcule a eventual sanção, que posteriormente será submetida ao Tribunal do Cade para decisão final sobre a aplicação.
Decisão questionable sobre venda de ações
Recentemente, a CSN acelerou a venda de suas participações na Usiminas, fazendo com que a operação fosse realizada às pressas, apesar da decisão antiga que poderia limitá-la. Segundo fontes do Cade, essa mudança repentina provocou questionamentos sobre o cumprimento de obrigações anteriores da siderúrgica.
Prazo curto para os cálculos de multa
Os conselheiros estabeleceram um período de cinco dias para a CSN apresentar os valores de multa, indicando a urgência do caso. Após esse prazo, o órgão analisará se a demora na execução da decisão configura infração e determinará a aplicação de medidas cabíveis.
Implicações para a CSN e o mercado
A possibilidade de multa evidencia o impacto de decisões passadas sobre o presente da companhia, que tenta regularizar sua conduta após anos de hesitação. Especialistas avaliam que a situação reforça a importância do cumprimento de pareceres regulatórios para evitar sanções financeiras e danos à imagem da empresa.
Repercussões legais e econômicas
Se confirmada a multa, ela poderá influenciar a estratégia financeira e institucional da CSN, além de gerar repercussões no mercado de ações. A companhia ainda não se pronunciou oficialmente sobre o desfecho do processo.
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