Brasil, 7 de agosto de 2025
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China apoia Brasil na resistência contra tarifas excessivas e intervenção externa

China reforça apoio ao Brasil em meio a tensões comerciais e política de intervenção, incluindo resistência a tarifas e interferências externas

Durante uma ligação telefônica nesta quarta-feira (6), o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou que o país apoia o Brasil na sua resistência ao “comportamento de intimidação” de impor tarifas excessivas e na proteção de seus direitos internos.

Posição da China sobre tarifas e interferências externas

Wang Yi enfatizou que a China se opõe a qualquer interferência externa, especialmente de países como os Estados Unidos, que possam tentar influenciar os assuntos internos do Brasil de forma irracional. A declaração foi feita em contato com o assessor especial da Presidência brasileira, embaixador Celso Amorim.

Segundo o ministério das Relações Exteriores da China, o apoio do país se direciona à defesa do Brasil contra práticas coercitivas e injustas no comércio internacional. “A China apoia o Brasil na proteção de seus direitos e se opõe a qualquer intervenção externa irracional”, afirmou Wang Yi, sem citar nomes, embora a referência implícita fosse aos Estados Unidos.

Contexto do relacionamento Brasil-China

Este apoio ocorre em um momento de aumento na tensão comercial envolvendo tarifas impostas por diferentes países, além de uma crescente preocupação com ações de intervenção de entidades externas na soberania brasileira. O Brasil e a China mantêm uma relação estratégica de cooperação, especialmente na área econômica e de comércio.

Falta de Xi Jinping na cúpula dos Brics

Destaca-se que o líder chinês, Xi Jinping, não participará da próxima cúpula dos Brics, que ocorrerá no Rio de Janeiro. Será a primeira vez desde 2013 que ele não comparecer a uma reunião do bloco, reforçando a dinâmica diferenciada do país em relação ao evento.

Perspectivas futuras e impacto diplomático

Analistas avaliam que o posicionamento da China demonstra seu compromisso estratégico de apoiar países parceiros frente às tensões globais, buscando fortalecer alianças bilaterais e multilaterais. A postura de Wang Yi também pode refletir uma tentativa de consolidar o bloco dos Brics como espaço de resistência a políticas intervencionistas.

O governo brasileiro avalia positivamente o apoio e a reafirmação da China na defesa dos direitos nacionais, enquanto se prepara para a próxima cúpula, que promete discutir temas críticos de economia e soberania.

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