Brasil, 8 de agosto de 2025
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A transfiguração do Senhor e seu significado na vida cotidiana

Dom Mário Spaki reflete sobre o Evangelho da Transfiguração e sua relevância nos dias atuais.

No próximo domingo, a Igreja Católica celebra a Festa da Transfiguração do Senhor, um evento marcante registrado no Evangelho de Lucas 9,28-36. Neste relato, Jesus se transfigura diante de três de seus discípulos, revelando sua divindade e a majestosidade de seu ser. O bispo da Diocese de Paranavaí, Dom Mário Spaki, oferece uma reflexão sobre o significado dessa passagem bíblica e como podemos vivenciá-la em nossa vida diária.

A transfiguração: uma revelação do divino

Como nos conta o Evangelho, Jesus levou Pedro, Tiago e João a uma alta montanha, onde se transfigurou diante deles. Suas vestes se tornaram brilhantes, e ele foi acompanhado por Moisés e Elias, figuras emblemáticas da história do povo de Israel. Do céu, uma voz ressoou, proclamando: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz”. Esse momento não é apenas uma demonstração do poder de Jesus, mas também um convite à escuta e à contemplação do seu ensino.

Vivendo a transformação divina em nós

Dom Mário destaca a profundidade desse momento, refletindo sobre o esvaziamento de Cristo ao vir ao mundo e a revelação de sua verdadeira natureza. “Ao se transfigurar, Jesus nos oferece um vislumbre de sua glória divina, algo que também acontece em nós através do batismo”, comenta. Ele sugere que, ao receber a Eucaristia, somos transformados e preparados para ser verdadeiros discípulos de Cristo. Assim, a experiência da transfiguração deve nos inspirar a buscar sempre a luz divina em nossas vidas.

A importância da contemplação

Dom Mário também incentiva a prática da contemplação. “Em Deus, tudo é sublime, luminoso, divino! Devemos aprender a parar e a meditar sobre essas verdades”, afirma. Ele sugere que momentos de silêncio e oração podem nos ajudar a perceber as mudanças que Deus opera em nós, fortalecendo nossa fé e nosso compromisso com a vida cristã. A transfiguração nos ensina que é na quietude do coração que se pode ouvir a voz do Senhor e compreender o seu chamado.

O chamado à ação

A transfiguração não é apenas um evento do passado, mas um chamado à ação no presente. Para Dom Mário, essa festa deve nos mover a agir em favor da justiça e do amor em nosso próximo. “Assim como os discípulos, somos convidados a descer da montanha e a levar a mensagem de Cristo ao mundo”, conclui o bispo. Essa mensagem é especialmente relevante em tempos de crise e incertezas, quando mais do que nunca a sociedade precisa do amor e da esperança que Jesus nos ensina.

Reflexões para a vida cotidiana

Então, como podemos viver a Transfiguração em nosso dia a dia? A resposta está na nossa disposição de ser luz e transformação na vida das pessoas ao nosso redor. Ao cultivar a fé e nutrir o amor ao próximo, tornamo-nos instrumentos da graça divina. “Cada gesto de bondade, cada palavra de encorajamento, é uma maneira de refletir a luz de Cristo”, enfatiza Dom Mário. Portanto, que possamos viver a Transfiguração não apenas como um evento, mas como um convite diário à transformação em Cristo.

Assim, neste domingo, ao celebrarmos a Festa da Transfiguração do Senhor, que possamos abrir nossos corações para receber a luz e a revelação de Deus, permitindo que sua glória se manifeste em nossas vidas e através de nós.

Para mais informações sobre a homilia e reflexões de Dom Mário Spaki, acesse este link.

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