Brasil, 7 de agosto de 2025
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Mulher usa diploma falso para atuar em clínica de estética clandestina

Fiscalização do Coren-DF identifica mulher que realizava procedimentos estéticos sem formação adequada em clínica ilegal no Distrito Federal.

Uma mulher foi flagrada utilizando um diploma falsificado de enfermeira para trabalhar em uma clínica de estética clandestina localizada na Ponte Alta do Gama, no Distrito Federal. O incidente ocorreu durante uma fiscalização realizada na última segunda-feira (4) pelo Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF), que resultou na apreensão da profissional e na verificação das condições em que os procedimentos eram realizados.

Identificação e abordagem da mulher

A mulher, cujo nome não foi divulgado, oferecia uma variedade de procedimentos estéticos complexos, incluindo harmonização íntima, harmonização facial, aplicação de botox, bioplastia e blefaroplastia. A clínica funcionava na própria residência da investigada, o que levantou preocupações sobre a segurança e a legalidade dos serviços prestados. De acordo com o Coren, a operação foi parte de uma ação mais ampla voltada para coibir a prática de profissionais não habilitados na área da saúde estética.

A importância da regulamentação na estética

O avanço da estética e dermatologia nos últimos anos trouxe um crescimento significativo na demanda por procedimentos não cirúrgicos, levando a um aumento no número de profissionais atuando na área. Contudo, esse crescimento também acendeu um alerta sobre a importância de se garantir que apenas pessoas devidamente capacitadas atuem em procedimentos que envolvem riscos à saúde.

Riscos de procedimentos realizados por profissionais não qualificados

Procedimentos estéticos mal executados podem gerar complicações sérias, incluindo infecções, reações alérgicas e até mesmo danos permanentes. A falta de formação adequada não apenas coloca a saúde dos clientes em risco, mas também pode resultar em consequências legais severas para os envolvidos. O Coren-DF tem se empenhado na fiscalização e conscientização, realizando operações semelhantes em diversas regiões do Distrito Federal.

Repercussões da fiscalização

A detenção da mulher gerou repercussão nas redes sociais e na comunidade local, com cidadãos questionando a segurança dos serviços estéticos que podem ser encontrados em clínicas não regulamentadas. O Coren-DF, por sua vez, reiterou a necessidade de verificar a procedência dos profissionais antes de se submeter a qualquer tipo de procedimento. Além disso, a instituição ressaltou que a prática de atuar com documentos falsificados não só é antiética, mas também um crime passível de penalidades.

Denúncias e conscientização

Como parte de seus esforços, o Coren-DF tem encorajado a população a denunciar qualquer irregularidade encontrada em serviços de saúde estética. Através de canais de comunicação, como redes sociais e o WhatsApp, os cidadãos podem reportar atividades suspeitas e contribuições para o trabalho de fiscalização dos conselhos profissionais. Medidas de conscientização sobre a escolha de clínicas e profissionais qualificados também têm sido reforçadas.

O papel da população na prevenção

Além da fiscalização, a população desempenha um papel crucial na prevenção a esse tipo de prática ilegal. Pesquisar sobre a formação do profissional, exigir a apresentação de documentos válidos e buscar referências são atitudes que podem ajudar a garantir a segurança dos procedimentos. Também é essencial observar a higiene e as condições do local onde o procedimento é realizado.

O caso da mulher que usou diploma falso é um lembrete de que a ética profissional e a legislação devem ser respeitadas em todos os setores, especialmente quando se trata da saúde e bem-estar da população. Medidas rigorosas e a participação ativa da comunidade são fundamentais para coibir práticas fraudulentas e garantir um atendimento seguro.

A fiscalização do Coren-DF continua vigilante, buscando proteger os cidadãos das possíveis fraudes e riscos à saúde relacionados a serviços estéticos não regulamentados. A luta contra a atuação de profissionais não qualificados deve ser uma prioridade, e a conscientização é a chave para promover um ambiente mais seguro neste setor crescente.

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