Brasil, 18 de outubro de 2025
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Flávio Bolsonaro critica Davi Alcolumbre sobre condução do Senado

Senador Flávio Bolsonaro declarou insatisfação com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e a falta de diálogo entre o corpo legislativo.

No cenário político atual, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) manifestou sua insatisfação em relação à condução do Senado pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP). Durante declarações recentes, ele enfatizou a falta de diálogo e atendimento em suas demandas, reforçando que o líder da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), também havia levantado preocupações semelhantes.

Críticas à postura de Alcolumbre

Flávio Bolsonaro não poupou críticas a Alcolumbre ao afirmar que espera que ele não repita os erros do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “Torço para que Davi Alcolumbre não repita os erros do Rodrigo Pacheco. Se ele continuar na linha de não contestar os crimes de responsabilidade do Alexandre de Moraes, terá os ônus e bônus disso. A maioria dos pedidos de impeachment tem fundamento inquestionável, então, que leve ao plenário e veremos se temos votos”, disse Flávio.

O senador ressaltou que a falta de comunicação tem sido uma preocupação crescente. “Davi passa uma semana sumido, sem atender telefone. Não falo com ele desde antes do recesso. Esta não é a postura que esperamos de um presidente eleito com o nosso apoio, que se comprometeu com a pauta da anistia”, completou.

Descontentamento na oposição

Rogério Marinho, enquanto líder da oposição no Senado, também manifestou sua frustração com a falta de diálogo. Ele declarou: “Eu, como líder de oposição, não consigo interlocução com Davi Alcolumbre. Isso é um desrespeito. Ele pode ser aliado do governo, mas não pode virar as costas a uma demanda imposta pelo parlamento.” Suas declarações coincidem com um momento em que a oposição busca formas de se fazer ouvir e reivindicar seus direitos dentro do legislativo.

Discussões sobre a anistia e os atos de janeiro

Em relação aos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, Flávio Bolsonaro afirmou que a decisão do vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (RJ), de pautar um projeto de anistia na ausência do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), não integrou a família Bolsonaro. Ele mencionou a importância do compromisso assumido por Alcolumbre durante sua campanha presidencial, que envolvia a pauta de anistia.

Flávio afirmou que ainda é cedo para discutir os detalhes da atuação no Congresso sobre o tema da anistia, mas alertou que Alcolumbre já defendeu um projeto intermediário que manteria a responsabilidade dos mentores dos atos ocorridos em janeiro, enfatizando que é essencial abordar a questão com cautela e responsabilidade.

Mobilização da oposição

Parlamentares da oposição na Câmara e no Senado planejam obstruir os trabalhos do Congresso nesta terça-feira como forma de pressão sobre as lideranças da Casa. O objetivo é que Alcolumbre e Motta critiquem as recentes decisões que envolvem a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro e tomem medidas em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A insatisfação e a falta de diálogo entre os diferentes blocos políticos refletem um clima de tensão no Congresso, onde a capacidade de diálogo e negociação será crucial nos próximos dias. A ressonância das vozes opositoras, especialmente no que se refere à anistia e às responsabilidades dos atos de janeiro, continuará impactando as discussões legislativas.

Com um cenário político em constante mudança, os próximos dias serão decisivos para avaliar como a oposição conseguirá se articular e como Alcolumbre responderá às críticas e demandas que lhe foram impostas.

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