Brasil, 12 de agosto de 2025
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Flávio Bolsonaro comenta prisão do pai e futuro da direita em 2026

Após a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro fala sobre o futuro da direita e sobre o papel de Michelle no PL Mulher.

Com a recente prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, o cenário político brasileiro se reconfigura, e as especulações sobre o futuro da direita ganham força. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho mais próximo do ex-presidente, se posiciona com cautela e aprofunda as discussões sobre a sucessão presidencial para 2026. Em entrevista ao jornal O GLOBO, ele destacou a importância de seu pai como líder e as atividades de Michelle Bolsonaro no PL Mulher.

Flávio Bolsonaro evita especulações sobre 2026

Flávio afirma que é prematuro discutir nomes para as eleições presidenciais de 2026 e refuta a ideia de que a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, possa assumir um papel de liderança enquanto seu pai estiver afastado da política. Segundo ele, o foco deve permanecer em Jair Bolsonaro, que continua sendo um nome forte para o futuro. “Insistiremos no Bolsonaro até o final, ele é nosso líder e até o ano que vem há muita água para rolar”, afirmou Flávio.

O senador elogiou a postura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que saiu em defesa do ex-presidente e criticou a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes. Flávio expressou sua gratidão ao governador, ressaltando que a aliança é crucial para a família Bolsonaro neste momento delicado.

Michelle Bolsonaro e o PL Mulher

Após ser questionado sobre o papel de Michelle, Flávio reforçou que ela deve continuar focada em seu trabalho à frente do PL Mulher. Ele descreveu as contribuições de Michelle como “um trabalho magistral”, ressaltando a capacidade dela de enfrentar as adversidades que surgiram com a prisão de Jair. “Ela segue fazendo o trabalho dela com as mulheres, com maestria singular”, disse o senador.

Flávio também discorreu sobre o papel da oposição no Congresso, mencionando que não é o momento para moderações. Ele acredita que a oposição deve pensar em estratégias audaciosas que impulsionem a discussão da anistia e do impeachment de Moraes nas pautas da Câmara e do Senado. “É hora de ir para o tudo ou nada”, declarou.

Pressão pela anistia e críticas a Alcolumbre

Com a briga pelo espaço político acirrada na Câmara e no Senado, Flávio expressou descontentamento com a postura do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmando que as pautas da direita têm sido negligenciadas. Ele elogiou a atitude de alguns senadores da oposição que estão pressionando para que suas demandas sejam atendidas, mas criticou a falta de diálogo com Alcolumbre.

Em conversas sobre a anistia para os condenados pelos eventos de 8 de janeiro, Alcolumbre propôs um projeto intermediário, mas Flávio reiterou a necessidade de responsabilização dos principais envolvidos. Ele também alertou que os erros de Alcolumbre podem levar a consequências indesejadas, assim como ocorreu em gestões anteriores no Senado.

O futuro da direita e as expectativas para 2026

A política brasileira continua em um turbilhão, e a presença de Jair Bolsonaro, mesmo que limitada devido à sua situação judicial, continua a influenciar a dinâmica do cenário político. Enquanto os filhos do ex-presidente se movimentam em resposta aos desafios atuais, a direita busca se consolidar para 2026, sob a liderança protetora de Jair e com a contribuição significativa de Michelle no espaço das mulheres.

À medida que novas alianças são formadas e velhos laços são testados, o futuro da direita no Brasil dependerá de sua capacidade de se unir em torno de uma visão comum. As expectativas aumentam à medida que Flávio e outros líderes do PL se preparam para o caminho a seguir, enfrentando os desafios que estão por vir.

Assim, a luta política se intensifica, onde cada movimento poderá definir o rumo das próximas eleições e a permanência da influência dos Bolsonaro na política nacional.

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