A palavra “cautela” foi usada o dobro de vezes na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira, refletindo a postura conservadora do Banco Central. Os analistas destacam que todos os sinais indicam a manutenção dos atuais juros, em 15%, sem previsão de redução a curto prazo.
Manutenção dos juros e sinais de cautela
Apesar de reconhecer que há uma certa moderação no ritmo de crescimento econômico — com “pesquisas setoriais mensais e os dados mais tempestivos de consumo” indicando uma redução gradual — o Banco Central reforça que essa moderação está alinhada à necessidade de uma política monetária contracionista. Segundo a ata, a instituição entende que a manutenção dos juros elevados é o caminho para a convergência da inflação à meta.
Perspectivas e análises
De acordo com especialistas ouvidos pelo Gazeta do Globo, a ênfase na cautela demonstra que o BC prefere aguardar sinais mais claros de melhora nos indicadores econômicos antes de considerar uma eventual redução na taxa básica de juros.
Contexto econômico atual
O relator do documento destacou que, embora haja sinais de desaceleração, a inflação ainda exige cuidados adicionais para que a convergência à meta seja atingida no prazo desejado. Assim, a expectativa permanece de que não haverá mudanças na política de juros até a próxima reunião do colegiado.
Especialistas avaliam que essa postura deve manter o realtico de juros elevados por mais algum tempo, o que pode pressionar o consumo e os investimentos no curto prazo. Leia mais na fonte.