Brasil, 9 de agosto de 2025
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André Rizek chama isotônico de Gatorade e pede desculpas no ar

O apresentador André Rizek pediu desculpas ao vivo por mencionar a marca de isotônico Gatorade durante seu programa na Globo.

Na última terça-feira (05), o apresentador André Rizek provocou um momento inusitado ao esquecer-se de seguir as diretrizes da Globo. Durante o programa Seleção Sportv, ele se referiu ao isotônico conhecido como Gatorade, gerando um pedido de desculpas ao vivo. O episódio ocorreu enquanto Rizek comentava sobre um desentendimento entre os jogadores do Corinthians, Memphis Depay e Félix Torres, em uma sessão de treino.

A saudade dos treinamentos presenciais

Recordando tempos passados, Rizek relembrou quando repórteres tinham permissão para acompanhar os treinos dentro de campo. Com a mudança das normas, essa prática tornou-se quase proibida, especialmente nas equipes de maior torcida. Ele comentou com saudade, dizendo: “A gente assistia ao treino dentro do campo, a gente ouvia tudo o que as pessoas falavam.”

No calor da conversa, Rizek mencionou que os jornalistas também consumiam o mesmo isotônico que os atletas. Sem pensar, ele disparou: “A gente bebia o Gatorade que o jogador… desculpa, o isotônico que os jogadores bebiam.” Logo em seguida, ele se desculpou pelo deslize.

Um episódio curioso no Corinthians

Além do momento descontraído, Rizek também compartilhou uma experiência pessoal de sua época como repórter: uma quase confusão em um treino do Corinthians. Segundo ele, após um jogo em que o lateral Vítor foi substituído, o atleta teria ficado irritado e xingado o técnico, informação que Rizek divulgou em seu trabalho no Jornal da Tarde. No dia seguinte, ao voltar ao treino, Vítor se irritou ao ver Rizek e tentou criar uma confusão, mas nada sério aconteceu.

O protocolo da Globo sobre marcas

Um aspecto interessante das tradicionais diretrizes da Globo é a política de não mencionar marcas que não possuem um contrato de patrocínio. Isso significa que os repórteres não podem fazer propaganda involuntária de produtos, mesmo que sejam relevantes para a notícia. Por exemplo, ao noticiar promoções de Natal em shoppings, os profissionais são instruídos a mencionar apenas a localização, mas não o nome do local.

Essa política, que tem sido fonte de debate interno, foi questionada há quase 20 anos por um repórter experiente em um encontro de afiliadas na cidade de Resende (RJ). Ele argumentou que a proibição de citar nomes de marcas prejudica a clareza das notícias e citou o Hotel Glória, no Rio de Janeiro, como um exemplo de nome que deveria ser mencionado, mas que frequentemente é evitado nas reportagens.

Reflexão sobre a liberdade de imprensa

A situação de Rizek e as normas da Globo levantam questões relevantes sobre a liberdade de imprensa e as restrições impostas por normas internas. Como as dinâmicas da mídia evoluem, a prática de evitar a menção de marcas pode parecer antiquada em um cenário onde a transparência e a autenticidade são tão valorizadas pelo público.

Enquanto isso, público e jornalistas se dividem entre a nostalgia das coberturas ao vivo e as novas realidades da profissão. A interação entre os atletas e a imprensa continua a ser um tema quente, refletindo o quanto as mudanças nas políticas de cobertura podem afetar o relacionamento entre jogadores, jornalistas e audiências.

André Rizek, ao pedir desculpas, não apenas reconheceu seu deslize, mas também trouxe à tona discussões sobre a cultura esportiva na mídia brasileira e as complexidades que cercam a reportagem atual.

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