Desde opiniões controversas até declarações exageradas, algumas celebridades pareceram realmente acreditar que seu impacto no mundo era maior do que a realidade mostra. Veja quem são os exemplos mais notórios de delírios de grandeza no universo pop e Hollywood.
Celebridades que acreditaram ser superiores a ícones
Farrah Abraham e a busca por fama
Em 2016, Farrah Abraham, conhecida pelo seu papel em Teen Mom, afirmou que superava Kim Kardashian em diversos aspectos, dizendo que estava em um momento melhor na carreira. “Tenho me destacado mais que Kim em várias coisas”, declarou no Nik Richie Podcast. Ela também afirmou que sua conduta e seu branding eram diferentes, e que seu nível de sucesso era, segundo ela, superior.
Lars von Trier e a confiança desmedida
O diretor Lars von Trier, consciente da recepção polarizada de seu filme “Antichrist”, afirmou, em uma coletiva de imprensa, que era o “melhor diretor do mundo”. Quando perguntado sobre outros cineastas que admirava, declarou: “Todos os outros são superestimados”, demonstrando uma autoconfiança que beirava a arrogância.
Tom Cruise e a influência da Cientologia
Tom Cruise, embora não seja tão delusional quanto outros nesta lista, acredita que o poder da Cientologia é responsável por sua influência global. Em 2004, ele afirmou que a religião “é a autoridade na recuperação de drogas, na melhoria das condições humanas e na reabilitação de criminosos”, declarações que geraram questionamentos sobre sua percepção de si mesmo.
Bono e a autoria da invasão do fã
O vocalista do U2, Bono, justificou o download não autorizado do álbum “Songs of Innocence” no iTunes como uma ideia criativa de arte. Ele desconversou, dizendo que o esforço artístico muitas vezes é dominado pelo ego e pela necessidade de ser ouvido. “Talvez tenhamos nos tornado ruidosos demais”, opinou.
Star power que beira o divino
Kanye West e o complexo de Deus
Kanye West se autoproclamou o artista mais impactante de sua geração, comparando-se a Shakespeare, Picasso e Steve Jobs. Durante uma apresentação no SNL, afirmou ser mais influente que Kubrick, Picasso e o apóstolo Paulo. Sua autopercepção de ser uma figura quase divina é uma das mais evidentes da lista.
Jay-Z e a referência religiosa
O rapper Jay-Z, que adotou o apelido HOVA, explica que a origem veio de um amigo que achou que a sua música tinha uma “experiência quase religiosa”. A própria fã base interpreta a alcunha como uma referência a Jehovah, o que reforça sua autoconfiança.
Outros exemplos de astral messiânico
Nicki Minaj se autodenominou uma das dez melhores rappers de todos os tempos, um exercício de autoestima notável. Já Meghan Markle afirmou que sua cerimônia de casamento real foi comemorada em todo o mundo, assim como a libertação de Nelson Mandela, o que foi desmentido por um dos cast members sul-africanos.
Celebridades que vivem de sua própria narrativa
Ben Affleck e a admiração exagerada pela Jennifer Lopez
Ben Affleck chamou Jennifer Lopez de “a maior performer de todos os tempos”, uma afirmação que soa como uma tentativa de se colocar ao lado de lendas, mesmo considerando as críticas à sua própria carreira musical.
Debby Ryan e a grandiosidade de sua história
Debby Ryan, em sua autoimagem, afirmou que estava fazendo história ao gravar um episódio de Jesse em que sua personagem se casava, alegando ser pioneira de algo nunca feito na Disney. Essa visão distorcida mostra uma autoestima desproporcional.
Patrick J. Adams e a suposta superioridade de Suits
O ator de Suits, Patrick J. Adams, afirmou que sua série teria precedido *Succession* por ser “mais relevante”, uma comparação que não se sustenta pelos critérios de sucesso ou impacto.
Celebridades que se consideram mais do que realmente são
Jeremy Renner e sua tentativa de criar uma rede social
O ator Jeremy Renner tentou lançar seu próprio aplicativo, ideia semelhante ao que as Kardashians faziam, mas a iniciativa foi rapidamente sabotada por trolls, provando que sua autoconfiança não era suficiente para sucesso nesse projeto.
Outros exemplos de ilusão de grandeza
Sean Penn, ao comentar sobre os ataques de 9/11, afirmou que mataria os responsáveis, enquanto Mark Wahlberg garantiu que, na mesma tragédia, sua presença teria mudado o desfecho. Essas declarações exageradas tratam-se de tentativas de reforçar sua importância diante do caos.
Ego em alta e o impacto na carreira
Da arrogância de celebridades que se veem como divinas às afirmações de quem acredita que sua influência ultrapassa limites naturais, esse grupo demonstra que nem toda autoestima é saudável, e o mundo da fama é repleto de exemplos de delírios de grandeza.
Ainda assim, muitas dessas declarações vêm acompanhadas de polêmica, risos ou críticas, atuando como lembrete de que nem sempre o ego faz jus à real influência ou talento de um artista.
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