O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Herman Benjamin, confirmou a manutenção da prisão de Marcelo Rosa Andrietti, suspeito de um homicídio em Curitiba relacionado a uma rixa entre grupos de traficantes. A acusação também o aponta como um dos maiores assaltantes de banco do país.
Análise aprofundada será feita no julgamento definitivo
A prisão preventiva de Andrietti foi decretada em dezembro de 2020, mas ele só foi localizado e preso em 2023, durante operação conjunta das Polícias Civis do Paraná e do Rio de Janeiro, conforme divulgado pelo STJ. Segundo a denúncia, o suspeito teria atraído a vítima para uma festa em um motel, onde efetuou vários tiros contra o veículo que ela dirigia.
Além do homicídio, a polícia relata que Andrietti teria ameaçado uma testemunha, tentando intimidá-la a alterar seu depoimento. A defesa do acusado alegou que ele está preso há quase dois anos e pediu a revogação da prisão, argumentando que houve atraso injustificado na sessão do tribunal do júri, inicialmente prevista para maio de 2025, mas que foi remarcada para outubro.
Decisão do STJ e próximos passos
O ministro Herman Benjamin ressaltou que, durante o plantão judiciário, não foi constatada nenhuma ilegalidade ou situação de urgência que justificasse a concessão de liminar para liberar o suspeito. Segundo ele, uma análise mais detalhada do caso será realizada no julgamento definitivo do habeas corpus, sob relatoria do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, na Quinta Turma do tribunal.
Para a defesa, a absolvição de um corréu envolvido na mesma acusação reforça a fragilidade do processo contra Andrietti, mas essa questão será avaliada na etapa final do processo.
Mais detalhes podem ser consultados no site do STJ.