O caso do brutal assassinato de Thalles Henrique de Souza Santos, ocorrido no Jardim Vale do Sol, em Presidente Prudente (SP), ganhou novos desdobramentos nesta segunda-feira (4), quando completou três semanas desde o crime. A Polícia Civil ainda não conseguiu localizar os suspeitos, pai e filho, que permanecem foragidos.
O caso e suas implicações
Secondo informações da Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), a investigação está sob a responsabilidade da 3ª Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Presidente Prudente. A nota oficial afirmar que “as equipes da unidade seguem empenhadas em diligências para localização dos suspeitos e esclarecimento dos fatos. Detalhes serão preservados para garantir autonomia ao trabalho policial”.
O crime ocorreu no dia 14 de julho, quando Thalles, de apenas 19 anos, foi atacado por um proprietário e seu filho durante uma discussão sobre manutenção em sua residência. A viúva de Thalles, Lisley Evellyn Cares Galvão, de 23 anos, presenciou a cena horrenda e teve seu mundo desmoronado: “As coisas que eu vi não vão sair nunca da minha cabeça”, desabafou em entrevista ao g1.
A discussão que culminou no homicídio triplamente qualificado começou quando o locador foi ao local para consertar um vazamento de água. Mesmo enquanto os inquilinos informavam que não poderiam receber os prestadores de serviço no momento, a situação se deteriorou rapidamente. O dono da casa, armado com uma enxada, desferiu um golpe fatal na cabeça de Thalles. Em seguida, o filho do proprietário usou uma ferramenta pontiaguda para atacar o jovem, que não teve chance de defesa.
Desdobramentos da investigação
Até o momento, as investigações têm enfrentado dificuldades significativas devido à falta de informações concretas sobre os suspeitos. A Polícia Civil afirmou que, no presente momento, têm sido registradas ausências de parâmetros para pesquisas imediatas e eficazes. O pai, de 51 anos, e seu filho, de 17 anos, receberam mandados de prisão e internação provisória, respectivamente, mas continuam foragidos.
Além disso, foi confirmado que o pai é proprietário de diversos imóveis na região, o que intriga as autoridades sobre sua capacidade de esconder-se. O delegado responsável pela investigação, Claudinei Alves, indicou que ambos parecem estar em endereços de parentes e amigos, dificultando ainda mais a localização. “Estão sendo adotadas todas as providências legais para a conclusão do processo o mais rápido possível”, pontuou.
A Polícia Civil também recebeu apoio de autoridades policiais de estados vizinhos para intensificar o trabalho de busca e captura dos suspeitos. No entanto, a situação permanece complexa, e os investigadores seguem em busca de pistas que levem ao paradeiro dos foragidos.
A luta da família por justiça
A dor da perda de Thalles não é sentida apenas por sua esposa, mas também por amigos e familiares que clamam por justiça. Lisley destaca que “foi muita crueldade, muita covardia” o que ocorreu naquela tarde fatídica. “O que a gente quer é justiça, que achem eles, porque não tem palavras para descrever a tamanha dor que está”, desabafou.
O caso chocou a comunidade de Presidente Prudente e destaca a urgência das autoridades em encontrar os responsáveis por esse ato de violência brutal, enquanto a família de Thalles luta para lidar com a perda e a busca por respostas.
Com a investigação em andamento, espera-se que em breve haja novos avanços, e que a justiça possa finalmente ser feita para a vítima e seus entes queridos.
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