Brasil, 8 de agosto de 2025
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Comunidade de only whites em Arkansas causa forte reação na internet

Uma comunidade que se autodenomina “Return to the Land” e que define como uma associação de membros privada, tem chamado atenção por sua proposta de segregação racial na Arkansas. Com cerca de 40 moradores, ela ocupa 150 acres na região das Ozarks e possui cabanas, estradas, poços, um centro comunitário e uma escola, segundo o jornal Independent. Agora, eles planejam ampliar seu território para o estado de Missouri.

Reação da internet à comunidade segregacionista

Um vídeo divulgado pelo grupo, no qual liderado por Eric Orwoll afirma: “Você quer uma nação branca? Construa uma cidade branca… Pode ser feito. Estamos fazendo isso”, viralizou nas redes sociais e recebeu atenção de mais de 10,2 milhões de pessoas no TikTok ([link aqui](https://x.com/Aarvoll_/status/1900274729602474252)). A entrevista ao NBC News, vista por mais de 10 milhões, gerou quase 80 mil comentários repletos de reações de surpresa, indignação e repúdio.

Muitas pessoas ficaram chocadas com o nome da comunidade, especialmente por levantarem questões sobre a origem da terra nos Estados Unidos, tradicionalmente herdada de povos indígenas ([fonte aqui](https://sites.uab.edu/humanrights/2023/08/18/native-american-lands-and-their-children-a-history/)). Uma internauta comentou: “‘Return to the Land’ mas eles se baseiam na ancestralidade europeia. Então, eles admitem que seus antepassados eram imigrantes? Talvez ‘voltar à terra’ seja eles deixarem a Europa.”

Conflito e discussão sobre discriminação

Diversos espectadores expressaram incredulidade diante do apoio aberto a ideias de discriminação racial. Muitos concordaram que a comunidade “não deveria ser permitida”. Segundo o NBC News, o procurador-geral do Arkansas está revisando a legalidade do grupo enquanto aguarda possíveis ações judiciais ou sanções, destacando a preocupação com o impacto social e legal do projeto.

Especialistas e defensores dos direitos civis argumentam que iniciativas como essa reforçam o racismo estrutural e vão contra os princípios de igualdade e inclusão. A discussão permanece acesa nas redes sociais, onde o tema divide opiniões e provoca debates sobre segregação, direitos humanos e história do país.

Próximos passos e o que vem por aí

Enquanto o governo analisa a legalidade da comunidade, a controvérsia continua a polarizar opiniões. Uma situação que levanta questões sobre limites da liberdade de associação e a legislação contra discriminação racial nos Estados Unidos.

Você concorda com as ações do grupo? Compartilhe sua opinião nos comentários e acompanhe as atualizações sobre o caso.

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