Brasil, 4 de agosto de 2025
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Baixo uso da licença-paternidade na América Latina chama atenção

Estudos revelam que poucos homens têm usufruído da licença-paternidade, mesmo com benefícios comprovados, em países como Cuba, Uruguai e Chile

Dados de pesquisas realizadas pelo Made mostram que na América Latina o uso da licença-paternidade é bastante limitado. Entre 2003 e 2014, apenas 124 homens em Cuba solicitaram esse direito, indicando resistência cultural e estrutural ao benefício.

Dados de países latino-americanos refletem pouca adesão à licença-paternidade

No Uruguai, até 2015, apenas 2,6% dos homens aproveitaram a licença parental, enquanto no Chile, onde a licença também é compartilhada entre pai e mãe, o percentual foi de apenas 0,2%.

Segundo especialistas, essa baixa adesão reflete desigualdades de gênero e uma cultura que ainda associa a paternidade ao trabalho externo e à ausência, dificultando a valorização do papel do pai no cuidado com os filhos.

Impactos do fortalecimento do direito na sociedade

De acordo com estudos, ampliar a licença-paternidade traz benefícios como maior envolvimento dos pais na criação, fortalecimento dos vínculos afetivos e redução de desigualdades de gênero.

O debate sobre a ampliação do benefício ganhou força no Congresso, com uma proposta que visa ampliar o período de licença para até 20 dias, considerada urgente por especialistas para promover uma mudança cultural eficaz.

Perspectivas futuras e desafios

Pesquisadores e organizações apresentam argumentos convincentes sobre a necessidade de ampliar a adesão à licença-paternidade para avançar na promoção da igualdade de gêneros e melhorar o bem-estar das famílias.

Segundo o G1, a discussão sobre a regulamentação do benefício segue na pauta do Congresso, com possibilidade de mudanças que possam ampliar o alcance e o impacto social da política.

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