Brasil, 5 de agosto de 2025
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Arcebispo de Irlanda destaca o maior privilégio dos padres na missa

Eamon Martin celebra o sacerdócio como participação no amor de Cristo e a importância de oração e renovação espiritual dos sacerdotes

O arcebispo de Armagh, Eamon Martin, destacou em uma mensagem comovente o privilégio de celebrar a Eucaristia, especialmente no memorial de São João Vianney, padroeiro dos padres, comemorado nesta quarta-feira (4).

Memória de São João Vianney e reflexão sobre o sacerdócio

Durante sua mensagem, o prelado recordou sua visita ao túmulo de São João Vianney na cidade francesa de Ars, onde o santo atuou por mais de 40 anos e foi canonizado há justamente 100 anos, em maio de 1925. “Agradeci a Deus pela dedicação silenciosa e comprometida de tantos bons padres na Irlanda; lembrei meus colegas e sacerdotes que inspiraram minha vocação, e especialmente orei por padres enfermos, em dificuldade ou afastados do ministério”, explicou.

A importância da oração pelos sacerdotes

Martin destacou que “é compreensível que o povo peça frequentemente orações aos padres, mas muitas vezes não percebem a necessidade que temos de oração também por nós. Precisamos de oração para nos conformar mais e mais a Cristo.”

Segundo ele, São João Vianney descrevia o sacerdócio como “o amor do coração de Jesus” e dizia que “ser missionário é deixar o coração transbordar”. O arcebispo reforçou que, atualmente, os padres enfrentam várias distrações, isolamento e dificuldades que podem diminuir a alegria e a vocação sacerdotal.

Desafios do sacerdócio na contemporaneidade

Martin alertou para a vulnerabilidade dos padres a sofrimentos pessoais, ausência de momentos de descanso e espaços de silêncio interior. “É difícil encontrar tempo para renovar a fé, estar em silêncio, ouvir a vontade de Deus e celebrar com alegria a nossa vocação”, frisou.

Reconhecendo a fragilidade e o impacto do abuso

Ao abordar a fragilidade do sacerdócio e os danos causados pelos abusos, o arcebispo reconheceu o grande trauma causado às vítimas e suas famílias, assim como o impacto de tais atos na credibilidade da Igreja e na fraternidade sacerdotal. “Precisamos da cura do amor de Deus, que nos acolhe apesar de nossas fraquezas”, enfatizou.

Ele ressaltou ainda que a maior dádiva do sacerdote é a celebração da Eucaristia, que deve apontar para a transcendência em um mundo muitas vezes superficial e vazio. “O sacerdócio não é apenas uma profissão, mas uma partilha do amor de Cristo, uma participação no coração de Jesus”, declarou.

Visão final: o sacerdócio numa perspectiva de fé

Martin afirmou que o sacerdócio é uma entrega total a Deus, e que o maior privilégio é conduzir as pessoas ao encontro do Senhor na celebração eucarística. “Somos chamados a ser sinais do amor de Cristo e a fortalecer a fé do povo de Deus”, concluiu.

Esta mensagem reforça a importância de valorizar e cuidar da vocação sacerdotal, com oração, apoio e renovação espiritual constante. Como destacou o arcebispo, celebrar a Eucaristia é o maior privilégio, pois representa nossa união com Cristo e nossa missão de levá-lo ao mundo.

Para ler a mensagem completa, acesse aqui.

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