Durante uma entrevista recente, o ex-presidente Donald Trump afirmou que nunca foi à ilha de Jeffrey Epstein, uma declaração que chamou atenção diante das suspeitas e investigações em torno do Caso Epstein. Ao falar com repórteres, Trump declarou: “Nunca fui à ilha. E Bill Clinton foi lá, acho que 28 vezes”, reforçando que nunca esteve no local associado ao criminoso condenado por abuso sexual de menores.
Palavras que chocaram e levantaram suspeitas
Trump acrescentou que ouviu dizer que Larry Summers, ex-presidente da Harvard, teria visitado a ilha, mas reforçou sua própria inocência. “Eu nunca tive o privilégio de ir à ilha dele”, falou, explicando que chegou a recusar convites para visitar o local em Palm Beach, evitando assim qualquer ligação com Epstein. Muitos internautas comentaram que a escolha do termo “privilégio” para um lugar utilizado em uma rede de tráfico sexual foi, no mínimo, perturbadora.
Contexto e controvérsias
A little Saint James, localizada nas Ilhas Virgens Americanas, foi propriedade de Epstein de 1998 até sua morte em 2019. Entre as acusações, muitas vítimas alegaram que o local era o centro de uma operação de tráfico sexual internacional, envolvendo figuras influentes e poderosas. As declarações de Trump causaram estranhamento, especialmente ao afirmar que sua visita ao local teria sido uma “boa decisão” ao recusar o convite — o que muitos interpretaram como uma tentativa de minimizar sua implicação no caso.
Reações e opiniões públicas
Nas redes sociais, a reação foi de surpresa e indignação. Uma usuária compartilhou que a fala de Trump “faz minha pele se encolher e meu estômago revirar”, enquanto outro comentário apontou que a expressão “privilégio” para um local ligado ao tráfico de menores revela tudo o que precisamos saber. Alguns críticos também observaram que o comentário pareceu uma tentativa de sarcasmo, mas na opinião de muitos, soou mais como uma frase inquietante.
O episódio reacende o debate sobre a transparência na apropriação de documentos relacionados às atividades ilícitas de Epstein. Nas últimas semanas, houve várias declarações conflitantes e promessas de divulgação de arquivos pela administração de Trump, embora as autoridades tenham alegado, recentemente, que não há evidências de manipulação na morte de Epstein na prisão.
Perspectivas futuras e o que vem por aí
Áudios e documentos ainda estão sob revisão, enquanto o público e políticos insistem por maior transparência. Trump e seus apoiadores continuam a defender que o assunto deve ser encerrado, ao passo que investigações internas permanecem em andamento. O que fica claro é que, independentemente do que seja revelado, o caso Epstein continuará a gerar controvérsia e questionamentos sobre os registros e possíveis ligações de figuras públicas a essa rede criminosa.
Para o momento, as declarações de Trump reforçam a complexidade do tema, e a sociedade permanece atenta ao desfecho dos processos e à liberação de informações que possam esclarecer o envolvimento de todos os envolvidos.