Brasil, 5 de agosto de 2025
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Mulher afirma ter feito match com Bryan Kohberger no Tinder antes dos assassinatos

Documento revela que mulher deixou de falar com Kohberger após perguntas perturbadoras sobre mortes feitas durante conversas na plataforma.

Uma mulher relatou à polícia que fez contato com Bryan Kohberger, acusado de matar quatro estudantes da Universidade de Idaho, por meio do Tinder semanas antes dos homicídios. Segundo documentos recém-divulgados, ela decidiu interromper as conversas após ele fazer perguntas que a deixaram desconfortável.

Diálogo suspeito e detalhes do contato

De acordo com o relatório policial, a mulher afirmou que Kohberger se apresentou como estudante de criminologia na Washington State University, localizada a cerca de oito milhas do local do crime. Eles planejavam se encontrar durante o recesso de Natal, quando ele viajaria para casa.

Durante as conversas, Kohberger questionou a mulher sobre a forma mais assustadora de morrer e mencionou uma faca Ka-Bar, que seria o instrumento usado pelos assassinos. A mulher admitiu que desconhecia a arma, mas procurou o utensílio online após a troca de mensagens.

Contatos e motivos que levaram ao fim do relacionamento

Os diálogos também abordaram o fato de a mulher ter falado sobre o assassinato de uma amiga na sua cidade alguns anos atrás, além de seus filmes de terror favoritos, como as produções de Rob Zombie.

Ela contou que, ao responder a uma pergunta de Kohberger sobre o pior modo de morrer, ele insistiu sobre a faca Ka-Bar. “Ela não sabia o que era, então pesquisou na internet”, diz o relatório. Mesmo assim, ela decidiu encerrar o contato por se sentir desconfortável com as perguntas, especialmente após a menção à faca.

Repercussões jurídicas e investigações posteriores

Somente após a prisão de Kohberger, que ocorreu na Pensilvânia durante o recesso, a mulher reconheceu a foto dele e recordou a conversa sobre a faca. Ela então acionou as autoridades, que verificaram as mensagens e confirmaram a troca de ideias, embora não tenham conseguido corroborar totalmente sua narrativa, pois ela afirmou não ter acesso mais à conta no Tinder.

O relatório oficial indica que a polícia tentou obter registros na plataforma de encontros, mas o Tinder informou que não há registros relacionados ao perfil ou informações fornecidas pela mulher até o momento. As investigações continuam na busca por possíveis dados adicionais.

Pena e desfecho do caso

No último procedimento, Kohberger foi condenado a quatro sentenças de prisão perpétua pelos homicídios de Kaylee Goncalves, Ethan Chapin, Xana Kernodle e Madison Mogen, ocorridos em novembro de 2022. O acusado cumprirá a pena sem possibilidade de liberdade condicional.

Este episódio evidencia as complexidades das investigações digitais e o papel de relatos anônimos na resolução de crimes brutais, além do impacto psicológico causado por conversas que, segundo especialistas, poderiam indicar uma predisposição do agressor.

Segundo o chefe da polícia de Moscow, o caso continua sendo objeto de estudos para entender melhor os sinais que precedem atos violentos. Nobel.

crimes, investigação, redes sociais, casos judiciais, Idaho

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