Brasil, 5 de agosto de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Marjorie Taylor Greene chama crise em Gaza de “genocídio”

Prime congressista republicana a definir a situação humanitária em Gaza como genocídio, Greene critica o silêncio internacional e o bloqueio de ajuda.

Na segunda-feira (22), a deputada republicana Marjorie Taylor Greene se tornou a primeira representante do GOP a classificar a crise humanitária em Gaza como genocídio, aumentando a controvérsia em torno do conflito na região. Seus comentários ocorrem em meio a discussões acirradas sobre a dificuldade de o mundo agir diante da escassez de alimentos e a passagem de ajuda para os palestinos.

Greene e a controvérsia em torno da crise em Gaza

A parlamentar afirmou, nas redes sociais, que o que ocorre em Gaza é “o genocídio, crise humanitária e fome” no território, reagindo às declarações do ex-presidente Donald Trump, que reconheceu a “fome real” na região após o conflito iniciado em outubro de 2023. “Até que liberem os reféns, que continuem a fome”, publicou Greene no X (antigo Twitter), ressaltando que considera as evidências de fome generalizada uma “mentira”.

Desde o início do conflito, Israel, que controla as entradas e patrulha a costa de Gaza, tem bloqueado o fornecimento de ajuda à população de mais de dois milhões de palestinos. Ainda assim, autoridades israelenses alegam que o Hamas tem desviado suprimentos de comida, uma afirmação que, segundo o New York Times, carece de evidências concretas.

A resposta internacional e a postura de Trump

O ex-presidente Donald Trump, que fez uma visita à Escócia na mesma semana, expressou preocupação com as imagens de crianças desnutridas, algumas delas pesando menos ao falecer do que no momento do nascimento, conforme reportou a Associated Press. Ainda questionado sobre a veracidade das alegações israelenses, Trump respondeu: “Não sei” e afirmou que, assistindo às imagens, “não pareceria assim”.

Enquanto isso, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu insiste que os civis palestinos não estão morrendo de fome, afirmando que o Hamas estaria abusando do fluxo de suprimentos. No entanto, especialistas e organizações humanitárias alegam que não há evidências que sustentem a alegação de escassez intencional por parte de Israel.

Reações e implicações

A postura de Greene, especialmente ao rotular a crise como genocídio, tem gerado reações mistas no Congresso. Seus comentários destacam uma das posições mais duras dentro do Partido Republicano, enquanto outros membros criticam o silêncio de líderes internacionais diante de um potencial crime contra a humanidade.

“Discutir o que ocorre em Gaza como genocídio é uma responsabilidade grave, que exige precisão e cuidado com a informação”, alerta o especialista em relações internacionais João Santos. “As palavras podem inflamar ainda mais o conflito e aumentar o antisemitismo.”

Perspectivas futuras

Com o aumento da violência e da crise humanitária, especialistas alertam para a necessidade de uma intervenção internacional mais clara e ações concretas para garantir o auxílio à população civil. Ambas as partes, Israel e Hamas, continuam sob forte escrutínio internacional, enquanto a situação permanece em alta tensão.

A comunidade global acompanha atento, em meio a debates sobre responsabilidades e a busca por uma solução que minimize o sofrimento dos civis na faixa de Gaza.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes