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A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) anunciou planos para revogar uma importante regra de 2009 que permite ao governo controlar as emissões de gases de efeito estufa. A decisão, promovida pelo governo de Donald Trump, busca eliminar regulações relacionadas à emissão de gases, incluindo incentivos a veículos elétricos e tecnologias de redução de poluição.
Revogação de regra de 2009 e seus impactos
Se concluída, a medida representa uma das maiores ações de desregulamentação na história dos Estados Unidos. Segundo a EPA, a revogação visa reduzir custos e simplificar processos, mas críticos alertam que ela enfraquecerá significativamente a luta contra as mudanças climáticas.
“A revogação do ‘endangerment finding’ de 2009 eliminaria quase todas as regulações relacionadas às emissões de gases de efeito estufa, causando um impacto econômico de cerca de um trilhão de dólares”, afirmou uma fonte oficial da EPA. A ação também contempla o cancelamento de tecnologias ambientais, como o sistema de partida e parada do motor dos veículos, que incentiva a economia de combustível.
Reação pública e momento polêmico na transmissão
Apesar do impacto potencial, parte da comunicação da EPA gerou controvérsia devido a um detalhe bastante irônico. Durante a transmissão oficial, alertas de calor extremo foram exibidos na parte inferior da tela, mostrando temperaturas elevadas em vários estados, como Flórida, Carolina do Sul e Califórnia.
Com destaque, uma mensagem indicava 120 graus Fahrenheit em Nova Smyrna, Flórida, enquanto outros locais atingiam temperaturas similares ou superiores. A congressista Pramila Jayapal, de Washington, criticou a apresentação: “O administrador da EPA, Lee Zeldin, fazia propaganda enquanto 168 milhões de americanos estavam sob aviso de calor extremo”, afirmou em rede social.
Implicações legais e próximos passos
O The New York Times destacou que a proposta da EPA é “praticamente certa de enfrentar desafios jurídicos”, indicando que o processo pode acabar na Justiça. A defesa da revogação é vista por seus defensores como uma tentativa de aliviar a economia e estimular certos setores, mas seus opositores alertam para o risco ambiental e de saúde pública.
A decisão ocorre em um momento crítico de debate sobre as ações do governo Trump e seus efeitos na política ambiental. A avaliação final dependerá de processos legais e da reação do Congresso, além do impacto na adesão de políticas sustentáveis no país.
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