Brasil, 5 de agosto de 2025
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Assessoria de Trump pede Nobel da paz para presidente com afirmação duvidosa

Karoline Leavitt, porta-voz de Trump, afirmou que o ex-presidente merece o Nobel da Paz devido a supostos acordos, gerando críticas e dúvidas

A assessora de Donald Trump, Karoline Leavitt, solicitou publicamente que o ex-presidente seja agraciado com o Nobel da Paz, alegando que ele mediou cerca de uma dezena de cessar-fogo em seis meses. A declaração gerou descrença e críticas na imprensa e entre diplomatas.

Declarações controversas sobre os acordos de paz do ex-presidente

Leavitt afirmou que Trump conseguiu estabelecer cerca de uma paz ou cessar-fogo por mês durante seu mandato, incluindo negociações envolvendo Rússia, Ucrânia, Gaza e Irã. Ela disse: “Já passou da hora de Trump receber o Nobel da Paz”, apesar das várias tentativas fracassadas de resolver conflitos globais.

Embora Trump tenha apoiado algumas ações militares, suas ações em relação aos conflitos internacionais foram marcadas por resultados mistos e por profundas controvérsias. A paz entre Rússia e Ucrânia, por exemplo, vem se deteriorando, apesar das promessas do ex-presidente, e o conflito em Gaza persiste, agravado pelos ataques israelenses contra o Hamas.

Política de reconhecimento e críticas ao Nobel da Paz

O próprio Trump tem uma história de desdém pelo prêmio, condenando a concessão a Barack Obama, em 2009, como uma “falha” e uma “surpresa”, segundo reportagens da HuffPost. Leavitt também revelou que o ex-presidente reclamou várias vezes por não ter sido agraciado, alegando que mereceria “quatro ou cinco” prêmios.

A proposta de Leavitt vem após o premiê israelense Benjamin Netanyahu ter mencionado, recentemente, que indicou Trump ao Nobel, numa tentativa de aumentar sua influência política, o que foi visto por analistas como uma jogada de relações públicas.

Contradições e memórias do próprio Trump

Críticos destacam que muitas das ações atribuídas a Trump, incluindo propostas de cessar-fogo entre Israel e Irã, ocorreram após ações militares do próprio governo, como ataques a alvos iranianos. Além disso, o próprio ex-presidente já revelou desconforto com o fato de não ter recebido o prêmio, o que alimenta dúvidas quanto às suas reais ações para conquistar a honraria.

Reações e repercussões

Internautas e especialistas levantaram questionamentos sobre a validade da reivindicação de Leavitt, especialmente por sua pronúncia de “Nobel” como “noble”, uma brincadeira que ironiza o próprio Trump, que já teve dificuldades ao escrever o nome do prêmio corretamente.

De fato, a tentativa de promover Trump como um possível Nobel da Paz foi recebida com ceticismo, destacando a discrepância entre as ações do ex-presidente e a reputação do prêmio internacional.

Este artigo foi originalmente publicado no HuffPost e retrata uma recente polêmica envolvendo as avaliações sobre o histórico de Trump em relação à paz internacional.

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