O Vasco da Gama vive um momento difícil no Campeonato Brasileiro, enfrentando sua sétima partida sem vitória desde a pausa para a Copa do Mundo de Clubes e acumulando a terceira derrota nesse período. No jogo da 18ª rodada, contra o Mirassol, o time dirigido por Fernando Diniz experimentou uma derrota que trouxe à tona o sentimento de “nadar e morrer na praia”. O jogo, marcado por reviravoltas, teve o Vasco saindo atrás no placar, conseguindo empatar, mas sofrendo o gol decisivo no final do confronto.
Uma partida cheia de emoções
Logo no início da partida, o Vasco tentou implementar seu estilo de jogo com atuações ofensive de passes curtos, mas a pressão exercida pelo Mirassol dificultou a manutenção da posse de bola. O adversário mostrou-se muito eficiente, criando chances perigosas que poderiam ter mudado o rumo da partida.
Jogadas individuais e uma defesa vulnerável
O destaque inicial foi uma jogada brilhante do meia Tchê Tchê, que desestruturou a linha defensiva do Mirassol e cedeu espaço para Rayan, que arriscou um chute de fora da área. Embora a tentativa não tenha resultado em gol, foi um indicativo de que o Vasco poderia encontrar soluções para furar a defesa adversária. O Mirassol, por outro lado, se valia da velocidade de seus pontas e quase ampliou com Edson, que almejou o travessão com um excelente chute.
No fim do primeiro tempo, Coutinho teve uma grande chance ao tentar um chute colocado, mas esbarrou na segurança do goleiro Walter. O Vasco, mesmo em busca da criação de jogadas, não conseguiu tirar proveito das oportunidades e foi necessária uma troca no segundo tempo para aumentar a ofensividade. O técnico Diniz optou pela entrada de Thiago Mendes, mas o primeiro lance de perigo foi anulado por impedimento após Gabriel Paulista marcar um gol.
A virada de jogo e a desorganização defensiva
Com a necessidade de reagir, o Vasco viu o Mirassol abrir o placar aos seis minutos do segundo tempo. Em uma jogada rápida, o atacante Negueba recebeu um passe perfeito e, em dois toques, finalizou com precisão, fazendo com que o goleiro Fuzato ficasse sem reação.
Após o gol adversário, o Mirassol intensificou as finalizações de fora da área, com o intuito de explorar uma possível insegurança do goleiro vascaíno. Em um momento delicado da defesa cruz-maltina, um erro do zagueiro Maurício Lemos selou o destino do Vasco: um passe equivocado permitiu que Edson Carioca recuperasse a bola e, após uma rápida jogada, servisse Chico da Costa, que não teve trabalho em marcar o segundo gol do Mirassol.
O Vasco, mesmo em um momento desfavorável, conseguiu se recuperar momentaneamente e voltou a esboçar uma reação. Com boas jogadas pelos lados, Piton fez um cruzamento perfeito que resultou no gol de Pumita Rodríguez, que não hesitou em balançar as redes. A euforia durou pouco, pois, minutos depois, em novo cruzamento, Vegetti empatou a partida, dando esperança ao torcedor vascaíno.
O golpe final do Mirassol
Entretanto, a esperança se transformou em frustração rapidamente. Com mudanças táticas, o Mirassol conseguiu recompor-se e, em ataque rápido, Carlos Eduardo fez uma assistida magistral para Alesson, que, com um toque sutil, colocou a bola no fundo das redes, selando a vitória em uma partida vibrante.
O próximo desafio do Vasco será contra o CRB, em casa, pela Copa do Brasil, onde a equipe espera se reencontrar e trazer alegria ao torcedor após consecutivas decepções na liga nacional.