O Rio de Janeiro acaba de ganhar um novo espaço cultural voltado para a memória dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio Museu Olímpico. A inauguração oficial deste importante equipamento cultural está marcada para este domingo (3). O museu, que ocupa a área superior do Velódromo, inaugurado durante os jogos, abrigará cerca de 1.700 m² dedicados a quase 80 atividades interativas.
Um espaço interativo com acervo rico
O curador do museu, Eduardo Carvalho, destaca a diversidade do conteúdo disponível. “Temos muito material contando a história dos Jogos do Rio, depoimentos emocionantes, um vasto acervo de memorabilia e, principalmente, um espaço interativo que promete encantar os visitantes”, afirmou. Entre os itens em exibição, estão bolas utilizadas nas competições, medalhas, tochas e muitos outros objetos que fazem parte da história olímpica.
A experiência do visitante
Uma das atrações mais inovadoras do Rio Museu Olímpico é a possibilidade de “implodir” virtualmente o Viaduto da Perimetral, permitindo uma imersão nas obras que antecederam a olimpíada na cidade. O museu não se limita apenas a reviver os momentos das competições, mas também aborda o legado deixado pelos jogos para os moradores do Rio de Janeiro.
Arquitetura nômade e legado social
Durante a olimpíada, algumas estruturas foram erguidas temporariamente, um conceito conhecido como “arquitetura nômade”. Um exemplo marcante é a Arena do Futuro, que recebeu jogos de handebol e, após os jogos, deu origem a quatro escolas localizadas em Santa Cruz, Bangu, Campo Grande e Rio das Pedras. Outra parte do prédio que abrigou o Centro Internacional de Transmissão se transformou no Terminal de Integração Gentileza, beneficiando a comunidade. O fio condutor de todas essas transformações é um compromisso social com os cidadãos cariocas.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, expressou sua satisfação com a inauguração do museu. “Acredito que todos os cariocas e visitantes que tiveram a oportunidade de vivenciar os Jogos podem reviver as emoções das competições ao visitarem este espaço. As experiências aqui oferecidas vão capturar a essência dramática e maravilhosa do que vivenciamos em 2016”, declarou ele durante a visita ao museu, acompanhado de atletas que participaram da olimpíada, como a ginasta Jade Barbosa, a judoca Rafaela Silva, campeã olímpica, e a jogadora de vôlei de praia Bárbara Seixas, medalha de prata na competição.
Acesso ao público
O Rio Museu Olímpico abrirá suas portas ao público a partir de terça-feira (5). Para acessar o espaço, os visitantes devem realizar um agendamento a partir de segunda-feira (4), pelo site oficial do museu. Até o momento, a entrada será gratuita, tornando essa experiência acessível a todos os interessados em reviver um dos momentos mais emblemáticos da história recente do Brasil.
Bárbara Seixas compartilhou sua emoção ao visitar o museu, afirmando: “É uma sensação de orgulho e gratidão por ter vivenciado um momento tão especial, não só para o nosso país, mas também para a minha cidade, o Rio de Janeiro. Estou maravilhada por estar aqui hoje.” Com a inauguração deste espaço, o Rio de Janeiro celebra um legado que vai além do esporte, impactando a vida de milhões de pessoas na cidade e no Brasil.
